quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Momento Poesia - Medo.




Medo

Há medo em todo o lugar,
Há medo de viver, medo
de morrer, medo de lutar.
Existe o medo de seguir
adiante, existe o medo
de ficar aonde se está.
Há medo de amar,
há medo de continuar
amando. Há medo de
ser amado, há medo
da paixão. E existe o 
medo do desconhecido,
há quem tenha até mesmo
medo de Deus...!
Nossos medos não
nos deixam viver,
não nos deixam amar,
não nos deixam ser amados.
Existe até mesmo o medo 
de se ter medo...


Eli.

E no meu coração está a resposta
 de todas as suas perguntas.
 Fique comigo, é disso que preciso,
 e o tempo vai dizer quem esteve certo ou errado.
 Este coração bate apenas por você,
 então vamos voltar no começo e
 deixar tudo acontecer.
 o que seria de mim sem você?
 Então vamos deixar tudo acontecer,
 me de a mão e me deixe te levar
 para um lugar escondido pelo tempo,
 para que eu possa te amar,
 e meu coração bater apenas por você, apenas por você.



Desconhecido

E quanto mais eu espero,
 o corpo fica tremendo
 de vontade de você.
 Hoje eu vou me declarar,
 vou pedir a tua mão.
 Sentir o gosto do seu beijo,
 sem vergonha e sem juízo.
 Hoje eu vou me declarar,
 dizer adeus a solidão.
 Pegar você de jeito pra ganhar seu coração.
 Só você revelou meus sentimentos.
 Só você, tô pensando em casamento.

Israel Lucero

E a crueldade continua...!






Agências humanitárias internacionais se mostraram "chocadas" com o alto número de crianças mortas na Síria na semana passada.

Ao menos 70 crianças morreram em decorrência dos ataques com mísseis perpetrados pelo regime em áreas residenciais da cidade de Aleppo no dias 18 e 19 de fevereiro – muitos bairros foram reduzidos a escombros.
Os números foram levantados durante uma investigação da ONG internacional Human Rights Watch que apontou ainda a morte de 140 civis.
Ao mesmo tempo, a Unicef, agência das Nações Unidas ligadas à infância, condenou a morte de ao menos 20 crianças que estavam em sala de aula numa escola primária da capital síria, Damasco, no dia 21 de fevereiro, durante a explosão de um carro-bomba.
Segundo a ONU, mais de 70 mil pessoas já morreram no país na guerra civil entre o regime do presidente Bashar al-Assad e os rebeldes, que exigem sua renúncia, e que já dura quase dois anos.




Fonte: BBC Brasil


Opinião:
Na minha visão de leigo relativo à política internacional, muitas nações estão ganhando com esta guerra sanguinária. China, Rússia e Irã apoiam esse ditador miserável que prefere ver a mortandade de crianças e civis à deixar o poder. Se os Estados Unidos quisessem eles já teriam eliminado esse maldito ditador. O serviço secreto americano poderia fazer a mesma coisa que fez com Bin Laden. Secretamente entrar na Síria e eliminar esse câncer que é o ditador Sírio. Mas como há um grande jogo de interesses nessa questão, aqueles que tem o poder para fazer isso não o fazem. E por isso nós continuamos a assistir o assassinato de pessoas inocentes todos os dias nesse pobre país dilacerado por essa guerra civil sem fim!

Eliézer Lopes


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Estamos Sozinhos?






Desde 2009, a sonda espacial Kepler, da agência espacial americana (Nasa), está em missão no espaço a fim de descobrir planetas que hospedam vida. A Nasa anunciou que há pelo menos 17 bilhões de planetas com tamanho similar ao da Terra na nossa galáxia, a Via Láctea. Mas isso não quer dizer que todos são habitáveis.

Cientistas analisaram dados coletados pela sonda Kepler e descobriram que uma em cada seis estrelas está ligada a um planeta semelhante ao nosso em dimensão. Assim, com os devidos cálculos, chegaram à conclusão de que há pelo menos 17 bilhões de planetas do tamanho da Terra na Via Láctea.
saiba mais

Usando um método diferente, especialistas das universidades da Califórnia e do Havaí, ambas nos Estados Unidos, chegaram à estimativa parecida. Eles descobriram que 17% das estrelas hospedam planetas do mesmo tamanho que o nosso, ou seja, um número muito próximo ao encontrado pela Nasa, de uma em cada seis estrelas.

Apesar de semelhantes à Terra em tamanho, é muito cedo para afirmar quantos desses planetas hospedam vida. Para isso, um planeta deve estar em zonas consideradas habitáveis, ou seja, que permitem a existência de água líquida na superfície.

Também nesta semana, a Nasa anunciou que a mesma sonda encontrou 461 novos planetas habitáveis, aumentando o total para 2.740 potenciais planetas descobertos pela Kepler. Quatro destes novos têm tamanho similar ao da Terra e orbitam em zonas consideradas habitáveis.


Fonte: Revista Época


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Médicos Sem Especialização!






Quase metade dos médicos em atividade no Brasil não possui um título de especialista, que é emitido por sociedade de especialidade ou obtido com a conclusão de residência médica. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), as regiões do país que concentram o menor número de profissionais, como a Norte e a Nordeste, são as mesmas que possuem menos médicos especializados. O CFM considera esse dado "preocupante", já que, mesmo sem nenhuma especialização, os médicos podem exercer qualquer ramo da medicina, o que acaba expondo a população a um atendimento menos qualificado.

Esses números fazem parte do estudo Pesquisa Demografia Médica no Brasil 2: Cenários e Indicadores de Distribuição, desenvolvido pelo CFM em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). De acordo com o levantamento, dos 388.015 médicos do país, 180.136 deles, ou 46%, não têm especialidade. Se excluídos os profissionais mais jovens, que ainda não ingressaram ou não concluíram o curso de especialização, e os mais velhos, que desistiram de tentar uma vaga em residência médica, restam ainda 88.000 médicos sem especialização — 22% do total de profissionais no país.

Segundo Desiré Callegari, conselheiro federal e diretor de comunicação do CFM, a legislação do Brasil permite que qualquer médico graduado, mesmo sem ter feito residência médica, exerça qualquer especialidade médica. "Esses médicos que, por algum motivo, não obtêm especialização costumam ir para áreas da medicina que necessitam de mais profissionais, como na atenção primária de saúde ou nos atendimentos de urgência ou emergência", disse Callegari ao site de VEJA. "A população acaba sendo exposta a profissionais menos experientes e qualificados nesses atendimentos. O médico exerce a sua profissão com pouca experiência em relação a diagnósticos e orientações de tratamentos, por exemplo."

Falta de vagas — Desiré Callegari considera que esse dado é um reflexo do aumento do número de vagas em faculdades de medicina, da má qualidade do ensino médico e do problema de falta de vagas em residências médicas para todos os estudantes da área. "Essa abertura indiscriminada de cursos de medicina está nos colocando em um caminho errado", diz.

Para Roberto Luiz d'Avila, presidente do CFM, cabe ao governo "proporcionar um sistema formador em condições de atender essa demanda reprimida e os futuros egressos das escolas. Todos devem ter a possibilidade de aperfeiçoar sua formação, o que resultará em benefícios diretos para o paciente e a sociedade", diz. Ele acredita que a solução não está em criar ainda mais vagas em cursos de medicina, mas sim garantir uma estrutura adequada de pós-graduação, como número de vagas suficientes e de boa qualidade.

Regiões — Outros dados desse mesmo estudo do CFM divulgados na última semana já haviam revelado que, embora o número e a proporção de médicos por habitantes no Brasil aumentem a cada ano, a distribuição dos profissionais ao redor do país continua sendo um problema. Enquanto no Sudeste são 2,67 profissionais disponíveis para cada 1.000 pessoas, na região Norte há um médico para o mesmo número de habitantes.

Os números da pesquisa divulgados nesta segunda-feira mostram que a maior concentração de médicos em determinadas regiões também vem acompanhada por um maior número de profissionais que têm um ou mais títulos de especialização e vice-versa. Ou seja, no Sudeste estão 56% de todos os médicos em atividade do país e 54,5% de todos os profissionais brasileiros que possuem especialização. Por outro lado, o Norte concentra 4,26% de todos os médicos do Brasil e apenas 3,5% dos especializados do país.

Especialidades concorridas — Ainda de acordo com dados do estudo do CFM divulgados nesta segunda-feira, apenas sete das 53 áreas médicas reconhecidas no Brasil concentram 53% dos profissionais no país. A pediatria é a especialidade mais procurada pelos médicos brasileiros, concentrando 11,2% de todos os profissionais do país. Em seguida, estão ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, clínica médica, anestesiologia, medicina do trabalho e cardiologia.

Por outro lado, as dez especialidades menos procuradas concentram apenas 2,2% de todos os médicos do país. Entre as três menos procuradas estão a radioterapia (0,19%), a cirurgia de mão (0,15%) e a genética médica (0,07%). "O governo deveria, além de criar mais vagas de residência médica, olhar para as especialidades as quais o Brasil mais carece, e suprir essa necessidade", diz Callegari.


Fonte: Revista Veja!


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Esse Vai Passar Perto!


Asteroide perto de atingir a Terra

O asteroide 2012 DA14 será o primeiro objeto de seu tamanho a passar tão perto da Terra. Ela não oferece perigo, mas serve para lembrar que a Terra está constantemente ameaçada. Conheça os planos dos cientistas para lidar com objetos maiores e mais destrutivos



Asteroide perto de atingir a Terra: impactos de corpos dessa magnitude são raríssimos, mas podem acabar com espécies inteiras, como já aconteceu com os dinossauros. Para a humanidade não ter o mesmo destino, cientistas financiados pela NASA buscam soluções a curto e a longo prazo. Vale até bomba nuclear para explodir os asteroides (Thinkstock)

No final da tarde desta sexta-feira, o asteroide 2012 DA14 vai passar raspando pela Terra. O corpo de 45 metros de diâmetro vai passar a apenas 27.700 quilômetros da superfície do planeta, chegando a invadir a órbita de alguns satélites. Desde que esse tipo de medição é realizada, é a primeira vez que um objeto desse tamanho passa tão perto. Por sorte, os cientistas já sabem que não há nenhum risco de colisão. Mesmo assim, uma passagem tão próxima pegou os astrônomos de surpresa — eles sabem do evento há cerca de apenas um ano — e serve para lembrar que a Terra está localizada em uma espécie de campo minado galáctico, cercada por todos os lados por asteroides e cometas imensos. Enquanto isso, a humanidade parece dar os primeiros passos para garantir um futuro diferente dos dinossauros — extintos após a queda de um meteorito há 66 milhões de anos.

O asteroide 2012 DA14 tem uma órbita de 368 dias em torno do sol, muito similar à da Terra, o que garante que os dois astros se encontrem pelo menos uma vez a cada ano. Desta vez, o momento de maior proximidade entre os dois corpos se dará às 17h24 desta sexta-feira, quando o asteroide sobrevoará o Oceano Índico, próximo da ilha de Sumatra. Nessa hora, ele estará mais baixo que os satélites em órbita geoestacionária, como os de televisão e geolocalização — mas ainda estará acima de todos os outros. Sua distância da Terra será apenas um décimo da que separa o planeta da Lua.



Mesmo com toda essa proximidade, ele foi descoberto somente no dia 23 de fevereiro do ano passado, por astrônomos do La Sagra Sky Survey, um observatório localizado no sul da Espanha. Como ele, existem muitos outros asteroides. Os astrônomos preveem que existam pelo menos 500.000 outros de mesmo tamanho com órbitas próximas à Terra, mas só foram capazes de localizar 1% deles.

A verdade é que a Terra está sendo bombardeada por rochas espaciais a todo o momento. Quando são muito pequenas, se desfazem na atmosfera — são as estrelas cadentes. "Blocos um pouco maiores também entram constantemente no planeta. Na grande maioria das vezes, caem em áreas desabitadas, como desertos, florestas e mares e passam despercebidos", diz Enos Picazzio, professor do Instituto de Astronomia da Universidade de São Paulo. O problema é quando o asteroide tem algumas dezenas de metros — o impacto seria devastador.

Meteorito russo – Os astrônomos já conhecem a rota do asteroide 2012 DA14 e sabem que ele não vai chegar a tocar o planeta. No entanto, se ele caísse na Terra, a destruição seria enorme. O impacto liberaria aproximadamente 2,5 megatons de energia na atmosfera, cerca de 200 vezes a energia liberada pela bomba de Hiroshima, causando devastação regional.

Os cientistas comparam as consequências desse impacto imaginário ao causado por um meteorito que caiu na Sibéria em 1908, no que ficou conhecido como Evento de Tunguska. Ele era um pouco menor que o 2012 DA14 — não passava dos 40 metros — mas destruiu cerca de 1.200 quilômetros quadrados de floresta. "O asteroide devastou completamente a região, que era inóspita. Ele não chegou a atingir o solo, se desintegrou no ar. Mas a desintegração foi tão violenta que a onda de choque e calor queimou as árvores em volta. Se caísse em uma região densamente povoada, a destruição iria ser brutal", diz Enos Picazzio.

Para calcular o impacto de um asteroide na Terra, os cientistas precisam levar uma série de variáveis em conta. Seu grau de ameaça pode variar conforme o tamanho, a área que atingir, sua composição e velocidade no espaço. “Toda a energia cinética do asteroide é transferida para o solo – é isso que causa o estrago. A energia dissipada por uma colisão dessas é maior do que qualquer coisa criada pelos homens. Para se ter uma ideia, um corpo desses pode colidir com a Terra a uma velocidade de 30 quilômetros por segundo. Se alguém visse um asteroide passando na altura de um avião, levaria menos de um segundo para ele bater contra a superfície”, diz Enos Picazzio.

Um estudo de 1994, publicado por cientistas da NASA na revista Nature, tentou levar essas variáveis em conta e fazer uma média dos danos causados pelo impacto de um meteorito. Segundo os cálculos, asteroides com mais de 50 metros caem na Terra com uma frequência de entre 250 e 500 anos, causando em média cinco mil mortes. Objetos com mais de um quilômetro, caem a cada um milhão de anos e podem causar um bilhão de mortes. Já os corpos com mais de seis quilômetros, capazes de causar extinções em massa como a que matou os dinossauros, caem a cada 100 milhões de anos. Mesmo raros, esses eventos são muito perigosos, e chamaram atenção da comunidade científica, que já começou a pensar em como se defender.




Fonte: Guilherme Rosa/Veja

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Fazer dieta te deixa gordo e triste!






Se você faz parte do time que exagera nas comilanças de férias, nem pense em entrar numa dieta louca para recuperar seu peso normal. Seu cérebro vai te deixar cada vez com mais fome e vai ficar ainda mais difícil resistir à tentação de devorar umas gordices.

Pesquisadores da Universidade de Melbourne convidaram 50 adultos obesos para testar a eficácia dos regimes. Por oito semanas, os voluntários tiveram de fazer uma dieta radical: comer entre 500 e 550 calorias por dia (para ter uma ideia: um bife à parmegiana ou um beirute já atingem essa quantidade) – é quase um quarto do recomendável para mulheres. No fim da brincadeira, eles perderam pouco mais de 13 quilos.

Ótimo. Mas a magreza não durou tanto tempo assim. Ao final de um ano, ainda recebendo conselhos e assistência dos pesquisadores, os participantes haviam recuperado, em média, 5 quilos. Eles também disseram sentir mais fome e, claro, ficavam mais paranoicos em relação ao peso do que antes de entrar na dieta.

Isso só acontece porque o corpo simplesmente não vê razão em emagrecer – e luta contra. Segundo a pesquisa, a grelina, um hormônio que estimula o apetite, aumentava 20% depois do fim da dieta. Enquanto isso, a produção do hormônio que suprime a fome estava menor do que de costume.

É, dieta louca nunca funciona. E todo mundo sabe disso. Aquele velho papo sobre mudar aos poucos seus hábitos alimentares e se exercitar ainda é o melhor conselho.


Fonte: Carol Castro/Superinteressante



Momento Poesia - Amar...






Amar....
Amar é querer bem...
É sofrer por alguém...
É chorar baixinho...
É consentir calado.
Amar é sentir alegria,
É sentir tristeza, é
Sentir tudo ao mesmo tempo,
Amar é sentir saudade...
É sentir a falta de alguém...
Amar é sentir-se bem, e ao 
mesmo tempo, porque não dizer
sentir-se mal também.
Não importa, amar alguém..
Ainda faz bem!


Eliézer






Me Encontre a Meio Caminho

Em toda vida feita de recordações

Eu acredito em destino

Todo momento volta novamente no tempo

Quando eu tenho o futuro em minha mente

Saiba que você será a única

Através do céu

Por onde o mundo pertence

Só para você e eu

Faça disto um começo novo de outra vida

Em toda vida há só amor.


Fabiano








Você não precisa tocar pra saber
O amor está em todo lugar que você vai
Você não precisa tocar pra sentir
O amor é todo segundo que nós roubamos

Amor é amor é nada sem você
Amor é amor é tudo que você faz
Abra os seus olhos
E você verá
Amor é amor é tudo pra mim


Você não precisa tocar pra ser
Envolvido em emoções 
Todo mundo deve se sentir 
Amor é estar perto de você


E você sabe que amor é amor
Está escrito em preto e azul
E tudo que você diz
Deve traze-la mais pra perto, pra perto de mim.

Fabiano Nascimento


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Vegetarianos Correm Menos Riscos De Doenças Cardíacas!





Cientistas dizem que alimentação variada e equilibrada é determinante para saúde do coração
Deixar de lado carnes e peixes em favor de uma dieta vegetariana pode ter um efeito positivo na saúde do coração, sugere um estudo recente.

A pesquisa, que avaliou 44,5 mil pessoas na Inglaterra e na Escócia, indica que os vegetarianos têm 32% menos probabilidade de morrer ou necessitar de tratamento hospitalar em decorrência de doenças cardíacas.

Acredita-se que as diferenças em níveis de colesterol, pressão arterial e peso estejam por trás dos benefícios à saúde.

As conclusões do estudo foram publicadas no American Journal of Clinical Nutrition.

Doenças cardíacas são um grande problema em países ocidentais. Somente na Grã-Bretanha – onde o estudo foi feito – esses males matam 94 mil pessoas por ano, mais do que qualquer outra doença. Outras 2,6 milhões de pessoas têm problemas cardíacos.

O bloqueio, por gordura, das artérias que conduzem sangue ao coração pode causar angina ou até levar a um ataque cardíaco.

Dieta equilibrada
Cientistas da Universidade de Oxford analisaram dados de 15,1 mil vegetarianos e 29,4 mil pessoas que consumiam carnes e peixes.

Ao longo de 11 anos, 169 participantes do estudo morreram e 1.066 precisaram de tratamento hospitalar devido a doenças cardíacas – e a probabilidade foi maior entre os consumidores de carnes e peixes do que entre os vegetarianos.

"A principal mensagem é de que a dieta é um importante fator determinante da saúde do coração", diz a médica Francesca Crowe, uma das autoras do estudo.

Ela ressalta, porém, que não está "defendendo que todos adotem uma dieta vegetariana". Uma das questões-chave é reduzir o consumo de gorduras.

"Os vegetarianos provavelmente apresentam baixo consumo de gordura saturada, então faz sentido que tenham um risco menor de doenças cardíacas", afirma.

Os resultados indicam que vegetarianos têm níveis de "mau" colesterol e pressão arterial mais baixos e também têm maior probabilidade de ter um peso saudável.

"Essa pesquisa nos faz lembrar que devemos buscar uma dieta variada e equilibrada, inclua ou não carne", diz Tracy Parker, da British Heart Foundation.

"Mas é importante ressaltar que ser vegetariano não é um atalho para um coração saudável. Afinal de contas, ainda há muitos pratos vegetarianos com altos níveis de gordura saturada e sal", afirma Parker.

E outra recomendação: "Se você está pensando em mudar para uma dieta vegetariana, planeje suas refeições com cuidado, para substituir vitaminas ou minerais (presentes na carne), como ferro", observa.



Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Melhorar o sono pode deter declínio da memória!





Um estudo divulgado na publicação científica Nature Neuroscience sugere que ter um bom sono pode reduzir a deterioração da nossa memória à medida que envelhecemos.

Até antes da pesquisa, os cientistas já sabiam que tanto o cérebro quanto o corpo sofrem desgaste com o tempo, mas não se sabia ao certo se as mudanças no cérebro, sono e memória eram sinais distintos do envelhecimento ou se haveria uma conexão profunda entre eles.

Mas a pesquisa, feita por cientistas da University of California, Berkeley, indicam que mudanças que ocorrem no cérebro com a idade prejudicam a qualidade do sono profundo, o que, por sua vez, diminui a capacidade do cérebro de aprender e armazenar memória.

Com base nessas conclusões, a equipe pretende agora testar formas de melhorar o sono para interromper o declínio da memória.

Experimentos
Trabalhando com um grupo de 36 voluntários - metade dos quais com idade em torno de 20 anos e outra metade com cerca de 70 anos - os especialistas fizeram uma série de experimentos.


Primeiro, a equipe constatou que era capaz de prever a quantidade de sono profundo (o chamado sono de ondas lentas) que o participante teria com base nas condições de preservação de uma região do seu cérebro chamada córtex pré-frontal médio.

Essa parte do cérebro é essencial para que a pessoa consiga entrar no estágio de sono profundo, mas com a idade ela tende a se deteriorar.

Em seguida, os especialistas demonstraram que a quantidade de sono profundo podia ser usada para prever quão bem as pessoas se sairiam em testes de memória.

Os pacientes jovens, que conseguiam obter sono de boa qualidade em abundância, tiveram melhor desempenho nos testes do que os participantes mais velhos, cujo sono tinha qualidade inferior.

Matthew Walk, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, disse à BBC que, "vista em conjunto, a deterioração do cérebro leva à deterioração do sono que produz a deterioração da memória (geralmente solidificada na fase de sono REM, ou de movimentos rápidos dos olhos)".

"O sono de ondas lentas é muito importante para solidificar novas memórias que você aprendeu recentemente. É como clicar o botão 'salvar' (no computador)", ele explicou.

A equipe disse não ser capaz de restaurar a região do cérebro desgastada pela idade, mas espera que algo possa ser feito em relação ao sono.

Por exemplo, é possível melhorar a qualidade do sono estimulando a região certa do cérebro com eletricidade durante a noite, os especialistas explicaram.

Estudos demonstraram que essa técnica pode melhorar o desempenho da memória em jovens. Agora, os pesquisadores querem iniciar testes também com pacientes mais velhos.

"Você não precisa restaurar as células do cérebro para restaurar o sono", disse Walker. Ele disse que a técnica é uma forma de fazer o sistema "pegar no tranco".

Demência
Em pacientes com demência, os sintomas associados à morte das células do cérebro - como sono ruim e perda de memória - são muito piores do que no envelhecimento normal.

Alguns estudos sugerem que exista um vínculo entre sono e demência. Um relatório divulgado na publicação científica Science Translational Medicine apontou para a possibilidade de que problemas de sono sejam um dos primeiros sinais do Mal de Alzheimer.

O médico Simon Ridley, da entidade beneficente Alzheimer's Research UK, disse que são necessários mais estudos para confirmar ou não essa conexão.

"Cada vez mais evidências vinculam alterações no sono a problemas de memória e demência, mas não está claro se essas mudanças seriam uma causa ou consequência".

"As pessoas estudadas aqui foram monitoradas por um período muito curto e o próximo passo poderia ser investigar se a falta de sono de ondas lentas também pode ser relacionada ao declínio de memória a longo prazo".


Fonte: BBC Brasil