segunda-feira, 14 de abril de 2014

Porto de Mariel em Cuba financiado pelo Brasil trafica armas!


Dilma-e-Raul-Castro-Kim

Como vocês sabem, o governo do PT já tem uma grande obra portuária, certo? Em Cuba! Aliás, o PAC que verdadeiramente funciona é este: “Plano de Apoio a Cuba” — ou, mais precisamente, à ditadura cubana, já que aquele pobre país continua vítima de uma tirania asquerosa — um dos poucos das Américas que ainda prendem pessoas por delitos de opinião. Os outros são Venezuela, Bolívia e Equador, todos eles “companheiros dos companheiros”, todos eles apoiados incondicionalmente pelo governo brasileiro.

Eis aí: o BNDES enfiou US$ 682 milhões no porto de Mariel, em Cuba — inaugurado por Dilma Rousseff em janeiro deste ano —, e o tirano Raúl Castro usou aquela estrutura para tentar vender armas à Coreia do Norte. Não! Mude-se o verbo: o certo não é “vendeu”. O anãozinho comprovadamente assassino, que tiraniza a ilha, usou uma obra financiada pelo BNDES para fazer tráfico internacional de armas.

É um vexame internacional! O Conselho de Segurança da ONU tem tudo documentado. Havia a clara orientação, para esconder a operação.



Por causa do flagrante, foi possível encontrar os registros de navegação e reconstituir a rota do navio: em 4 de junho, o cargueiro Chong Chon Gang parou em Havana, onde descarregou rodas automotivas e outros produtos industriais. Em 20 de junho, o navio aportou secretamente em Mariel. Lá, o material bélico foi embarcado. Em 22 de junho, o Chong Chon Gang chegou a Puerto Padre, onde recebeu a carga de açúcar que seria usada na tentativa de esconder o armamento.

A maior parte da carga era formada por componentes que seriam usados em mísseis terra-ar, dos modelos C-75 Volga e C-125 Pechora. Dois caças MiG-21, desmontados, estavam no carregamento. Muita munição foi encontrada. Também havia lançadores de mísseis, peças de radares, antenas, transmissores e geradores de energia. Para diminuir os riscos, parte do material enviado recebeu uma nova mão de tinta: os containers perderam a cor verde, indicativa da carga militar, e foram pintados de azul.

Entre os fatos que chamaram a atenção dos investigadores, aparece justamente a escolha pelo Porto de Mariel: o relatório cita que a opção, em detrimento de Havana e Puerto Padre, é mais uma prova das más intenções de cubanos e norte-coreanos. “A carga foi aceita pelo navio sem os documentos básicos de envio, recibos de carregamento, relatórios de carregamento e relatórios de inspeção de carga”, diz o texto da ONU. O navio Chon Chong Gang trazia uma declaração falsa de que carregava apenas açúcar-mascavo. E, na lista de portos pelos quais a embarcação passou, não há referência a Mariel.

Os dois governos admitem que Cuba estava enviando as armas para a Coreia do Norte, mas alegam que o material passaria por reparos e seria devolvido à ilha dos irmãos Castro. O painel da ONU não se convenceu: o fato de a carga estar escondida se soma a orientações por escrito, encontradas a bordo, orientando a tripulação a preparar uma declaração falsa e enganar as autoridades do Panamá. O relatório fala em “clara e consciente intenção de burlar as resoluções”.

 Não fosse o flagrante dado pelo governo do Panamá quando o navio atracou no porto de Manzanillo, no lado atlântico do canal, a ditadura do outro anãozinho tarado, Kim Jong-un, teria recebido a carga, contrariando leis internacionais.

 O que isso significa? Ao financiar um porto em Cuba, contribuindo para romper o relativo isolamento do regime ditatorial, o Brasil se torna uma espécie de sócio de suas bandalheiras.

Estamos diante de mais uma evidência de desastre da política externa brasileira. E não adianta vir com a história de que o Brasil não pode se responsabilizar pelas porcarias feitas pelo governo cubano. Quem mete a mão em cumbuca sabe que está correndo risco. O pretexto supostamente meritório para financiar o porto de Mariel é humanitário. Vejam lá o que Raúl Castro está fazendo com a generosidade brasileira.

O chato é que a tramoia está devidamente documentada no Conselho de Segurança da ONU, aquele mesmo órgão em que o Brasil anseia um assento permanente. Dá para entender por que ele não vai chegar tão cedo?




Fonte: Reinaldo Azevedo/Gabriel Castro/Veja

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