terça-feira, 8 de março de 2011

Estupro Corretivo



Esta semana a revista americana Time noticiou que no continente Africano a moda agora contra os homossexuais, em especial as mulheres lésbicas, é o chamado “estupro corretivo”.

Foi por volta de 23:00 numa sexta-feira em Gugulethu - uma cidade próxima da Cidade do Cabo - que Gaika Millicent, 30, estava quase em casa quando um homem que  a reconheceu a parou e pediu um cigarro. O homem, em seguida,empurrou-a para um barracão nas proximidades e a espancou e estuprou-a durante cinco horas. Gaika depois disse à polícia que durante o estupro, o atacante disse várias vezes: "Você acha que você é um homem, mas eu vou mostrar que você é uma mulher."Acusado de estupro, o homem de 43 anos está para ir a julgamento em um tribunal em 15 de março.
Gaika é uma raridade na África do Sul, de fato, em toda a África,como uma mulher abertamente gay. E desde  seu ataque, que ocorreu em 2009, ela tornou-se algo como  um ícone na luta contra o fenómeno  Sul Africano chamado "estupro corretivo".Praticamente desconhecida do resto do mundo no momento da provação de Gaika, o estupro corretivo desde então se tornou um assunto de destaque. Através de campanhas on-line, quase um milhão de pessoas juntaram-se as ativistas locais para exigir que o governo Sul-Africano reconheça o estupro corretivo como um crime hediondo. Mas com tão poucos casos de violência homofóbica, resultando em julgamentos - e, destes, quase nenhum termina em condenação - os ativistas têm uma longa luta pela frente.

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