A explicação é simples: cada grão de milho contém cerca de 20 miligramas de água, que se transforma em vapor na panela. Quando atinge uma temperatura de 180 graus celsius, o vapor d'água finalmente consegue romper a casca do grão de milho e... popp!
"Até agora existiam apenas estudos focados em aspectos comerciais, como o consumo de pipoca. Por isso, nós queríamos observar esse fenômeno do ponto de vista científico", explica Emmanuel Virot, físico da Escola Politécnica de Paris. O estudo foi publicado no Journal of the Royal Society Interface.
Assim eles conseguiram isolar o exato instante em que o vapor rompe a casca do grão de milho, produzindo som.
Mas isso não é tudo: eles também descobriram que a pipoca não teria o formato que tem se não fosse pelas cambalhotas que dá dentro da panela. Um vídeo do experimento mostra como os grãos saltam de formas variadas.
Segundo registros, a humanidade come pipoca há mais de 9.000 anos. Mas por que alguém se daria ao trabalho de fazer testes científicos com ela?
"Quando começamos a observar a transformação da pipoca, percebemos que esse fenômeno envolve diferentes áreas da física: termodinâmica, biomecânica, acústica ", justifica Virot.
Segundo ele, o projeto une teoria e prática para tornar processos científicos complexos interessantes para os estudantes. Além do mais, todo mundo gosta de pipoca.
Fonte - Terra Noticias
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