sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Você sabe ver as horas?




Já parou para pensar que as horas estão presentes em quase todos os dispositivos que usamos? Basta olhar para o canto direito do computador, tirar o celular do bolso, mexer no tablet… E o relógio de pulso?

 Ao que tudo indica ele ainda não está abandonado, mas uma pesquisa feita por uma loja online que vende o objeto constatou uma curiosidade: um em cada sete britânicos não sabe ver a hora em um relógio analógico.

E não para por aí. Entre os pais com filhos de 10 anos ou menos entrevistados pelo levantamento, 37% afirmaram que não planejam ensinar aos pequenos como consultar a hora em relógios analógicos.

É o fim dos ponteiros? Aparentemente ainda não. Das pessoas que foram entrevistadas, 52% possuíam um relógio que não é digital. Mas ao serem perguntados se saberiam dizer a hora em um relógio analógico, 14% disseram que não e entre esses que não sabem consultar as horas pelos ponteiros, 32% afirmaram ter um relógio analógico. Ou seja: eles possuem o objeto, mas não sabem usar.

No final das contas, o relógio acaba sendo apenas um enfeite para a maioria. Quando a pesquisa questionou o motivo pelo qual eles tinham um relógio analógico se não sabiam usá-lo, 62% responderam que era um acessório de moda. A maioria dos entrevistados (45%) admitiu consultar as horas pelos smartphones.




Fonte: Jaime Mitchell/Super

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Brasileiro Descobre Falha No Facebook!





Após o anúncio de que receberá US$ 33,5 mil (R$ 79 mil) do Facebook, a maior recompensa paga pela rede social por uma descoberta de um bug em seu sistema, o engenheiro de computação Reginaldo Silva, de 27 anos, já colhe os frutos de sua dedicação em caçar falhas de segurança pela Internet. Ele diz já ter recebido dezenas de propostas de trabalho.

"Minha caixa de e-mails lotou depois que o caso foi noticiado – desde perguntas sobre como eu descobri a brecha a propostas de trabalho", afirmou Silva à BBC Brasil, em entrevista por telefone.

"Como atuo como consultor, espero que isso me renda um bom dinheiro extra, e, por que não, a oportunidade de trabalhar em uma dessas empresas futuramente?", acrescentou.

Viciado em computadores, Silva descobriu, em novembro do ano passado, uma falha de segurança no Facebook que poderia não só permitir o acesso a dados de usuários quanto infectar milhares de computadores em todo o mundo. Ele, no entanto, não conduziu o ataque, alertando, em vez disso, a sede da empresa nos Estados Unidos sobre a brecha.

"Já havia me deparado com o mesmo bug em outro software e achei que poderia funcionar no Facebook – e funcionou", contou.
"Entrei, então, em contato com eles e começamos a trocar mensagens. Mas como o Facebook queria ter certeza de que não havia mais nenhuma brecha no sistema, nós acordamos que só falaríamos a respeito desse caso agora", explicou.

Na última quarta-feira, a rede social postou um comentário em sua página sobre a descoberta de Silva, agradecendo ao brasileiro e explicando em detalhes como a vulnerabilidade foi solucionada.
"(...) nós decidimos escrever de volta a Reginaldo para aplaudi-lo por ter descoberto a falha (...) como sempre, nós recompensamos o trabalho duro dos pesquisadores que estão sempre inclinados a fazer a coisa certa e relatar bugs aos fornecedores afetados", informou a nota publicada pelo Facebook.

Muito pouco?
Questionado se o valor pago pelo Facebook foi "satisfatório", Silva afirmou que nunca venderia a informação no mercado negro.
"Tenho certeza de que fiz a coisa certa. E foi a maior recompensa que eu já recebi por ter descoberto uma brecha", afirmou ele, que já recebeu outros prêmios.

"Antes disso, o Google me pagou US$ 500 (R$ 1,2 mil) por outra falha que descobri", explicou.
"Eliminados os custos tributários e de transferência bancária, devo ficar apenas com a metade do valor total. Vou aproveitar para pagar as contas e o resto vou guardar".

A recompensa paga ao engenheiro, formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), faz parte de um programa de compensações chamado "Facebook Bug Bounty" (recompensa por bugs do Facebook, em tradução livre) que existe desde 2011. Outras empresas do Vale do Silício, conhecido centro de tecnologia nos Estados Unidos, mantêm iniciativas semelhantes.
Rede social mais popular do mundo, o Facebook possui atualmente 1,2 bilhão de usuários.







Fonte: BBC Brasil





sábado, 25 de janeiro de 2014

Animal Planet - Maus-tratos a animais!






De acordo com investigação, a produção de 'Call of the wildman' droga e machuca bichos para simular situações descritas no roteiro do programa.


Nos EUA, o canal Animal Planet exibe um programa chamado Call of the wildman. Nele, Turtleman, apelido para Ernie Lee Brown Jr., um sujeito que trabalha com o controle de animais selvagens em Kentucky, ‘salva’ bichos de serem exterminados, ao resgatá-los em áreas urbanas e encaminhá-los para centros de proteção ou clínicas. Ou, pelo menos, é essa a premissa do reality show - afinal, segundo denúncias levantadas pelo site Mother Jones, a realidade é bem diferente.

De acordo com a investigação, Turtleman e sua equipe não capturam animais em situação de risco: eles ‘encomendam’ bichos de determinadas espécies e os inserem em um script já ensaiado, que apenas simula uma ocorrência não-existente. E, para conseguirem o resultado esperado, animais são dopados e machucados - muitas vezes fatalmente.

Turtleman e sua equipe não capturam animais em situação de risco: eles ‘encomendam’ bichos de determinadas espécies e os inserem em um script já programado
O primeiro caso apresentado pela investigação é o de três filhotes de guaxinim ‘usados’ no programa, que foram encaminhados para uma clínica veterinária quase mortos. Karen Bailey, veterinária responsável pelos animais, afirmou que, apesar de ter cuidado de mais de 300 filhotes da espécie, nunca havia visto guaxinins naquele estado. Em uma corrida contra o tempo, ela conseguiu salvá-los.

Outros casos incluem o extermínio de morcegos por uma empresa especializada quando, no programa, o resgate dos animais foi mostrado e uma zebra drogada que mal podia andar durante as gravações. Os documentos que provam as denúncias estão disponíveis aqui.http://www.motherjones.com/environment/2014/01/animal-abuse-drugs-call-of-the-wildman-animal-planet?page=1

O quão real é esse reality show?

O Animal Planet e a Sharp, produtora responsável pelo reality, admitem que muitos resgates são ‘dirigidos’ - ou seja, são pura encenação, nada autênticos -, mas falam que a forma com que os animais são tratados pelo programa são motivo de orgulho. “Os bichos seriam mortos se capturados em outras circunstâncias. Mas quando são capturados por Call of the wildman são relocados. Essa é a parte importante do show para nós”, conta Dan Adler, presidente da produtora.

No entanto, as fontes da produção do programa entrevistadas pelo Mother Jones afirmam que os animais filmados não aparecem ‘ao acaso’ no jardim alheio - são encomendados de acordo com o script do show. Mais ou menos como ‘precisamos de um guaxinim adulto e três filhotes para a gravação’, e pessoas contratadas seriam responsáveis por encontrar os bichos. Eles, então, seriam presos por dias até a gravação. E, durante a filmagem, seriam soltos em um ambiente fechado para que Turtleman os capturasse.

Em uma entrevista dada em 2011, o apresentador negou ser uma farsa. “Capturo animais exatamente como a câmera mostra” - enquanto isso, produtores afirmam que não só a captura dos animais é roteirizada como 99% das falas de Turtleman estão no script. E nos próprios créditos de Call of the wildman há um disclaimer que afirma existirem ‘dramatizações’ no show.

Mas apesar de enganar telespectadores mais desatentos, o maior problema ainda é a forma com que os animais são tratados. A investigação do Mother Jones conversou com produtores que afirmam: ‘dizemos que resgatamos animais - mas a verdade é que eles não estão sofrendo ou estressados até chegarmos’.

A veterinária Bailey lembra que a missão do ‘antigo Animal Planet’ era de fazer as pessoas se importarem com os animais, estimular a preservação da natureza. As denúncias apresentadas pelo site ressoam, negativamente, com o objetivo do canal proclamado pela presidente Marjorie Kaplan em 2008: “Não queremos ser um canal de história natural. Queremos ser um destino de entretenimento”, afirmou em entrevista para o NY Times.

Vale lembrar que é contra a lei do estado de Kentucky não providenciar alimentação e tratamento adequado a animais em cativeiro.





Fonte:Luciana Galastrin/ Galileu



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O Amor...!




Quero...!


Quero ser o chão que você pisa,
Quero ser a água que percorre teu
Corpo quando você se banha.

Quero ser a escova que penteia
Teus cabelos, para afagar cada
Fio que desce pela sua cabeça.

Quero ser a lágrima que brota
Dos seus olhos, para poder descer
Até teus lábios e neles morrer.

Quero ser a vestimenta que envolve
Teu corpo, para sentir teu perfume
O tempo todo.

Quero ser tudo que está relacionado
Contigo para conviver com tua existência!

Em fim...Quero estar contigo
Em todos os momentos para que
Eu possa extravasar todo
Esse amor que sinto por você!



Eliézer.



Amor


Amor é partilhar tudo com 
a pessoa amada...
é chorar junto nas horas difíceis,
é sorrir junto nas horas alegres,
é ver o pôr do sol de mãos dadas,
é se molhar na chuva que cai no verão,
é viver abraçados no dia a dia,
é beijar mui ternamente,
e se ajudar mutuamente.

Amor é estar sempre do lado,
é sentir saudade quando longe,
e sentir alegria quando perto,
é ler um bom livro juntos,
ou assistir um bom filme romântico.

Amor é amar, é sorrir, é chorar
é cantar, é gargalhar, é abraçar,
é perdoar, é dançar...
O amor é você pra mim!


Eliézer.







Racismo!



Resultado de imagem para racismo


Pare e pense: ninguém se envergonha em sentir ‘inveja branca’. Mas se fosse preta a inveja seria ruim, então, é isso? Assim como o tal lado negro da vida, que só pode ser uma fase péssima. Mas péssimo mesmo é o preconceito presente em cada uma dessas expressões.

 No mundo dos estereótipos, negro ainda carrega uma carga negativa – sobra até para os gatos pretos. E esse pensamento vai longe: segundo pesquisa, negros inteligentes parecem mais brancos aos olhos de outras pessoas – mesmo que inconscientemente.

Foi o que mostraram 125 voluntários (a pesquisa não diz se eram brancos ou negros). Metade deles foi subliminarmente exposto à palavra “educado”, enquanto a outra parte viu a palavra “ignorante”. Imediatamente depois, todos viram a foto do rosto de um homem negro. Em seguida, os pesquisadores mostraram a mesma imagem, mas acompanhada por três rostos mais negros e outros três mais brancos. Assim:

negros-1
Os participantes, então, tiveram de dizer qual dos rostos era aquele da foto original. E, adivinhem, aqueles que haviam subliminarmente visto a palavra “educado” costumavam errar mais – para o lado branco, claro. Lá no inconsciente, a cabeça vergonhosamente não entende que negro também pode ser bom, educado, inteligente…

“Quando a expectativa do estereótipo negro é violada (como encontrar um homem negro educado), essa informação culturalmente incompatível se resolve com a distorção do tom da pele da pessoa. Assim ela é guardada na memória como sendo mais branca”, explica Avi Bem-Zeev, líder da pesquisa.
Nesses tempos em que ainda barram gente em shopping center por conta de cor da pele e do estilo de roupa nada mais surpreende.





Fonte: C.Castro/ Super

domingo, 19 de janeiro de 2014

Fome Na Síria!






O pão se tornou o barômetro do sofrimento dos sírios, mergulhados em uma guerra civil desde 2011. A comida mais básica da população está difícil de encontrar e também está cada vez mais cara.
Nos últimos dois anos, o preço do pão aumentou 500% em algumas áreas da Síria, segundo uma nova pesquisa da ONG Comitê de Resgate Internacional (IRC, na sigla em inglês).
Quatro em cada cinco sírios dizem que sua maior preocupação é que a comida acabe.
"Os resultados do levantamento mostram que a fome ameaça várias partes da população síria", diz o presidente da IRC, David Miliband.

A pesquisa coincide com o lançamento pelas Nações Unidas, nesta segunda-feira, do maior apelo por ajuda humanitária já feito pela organização.

A ONU espera arrecadar US$ 6,5 bilhões em auxílio para a Síria.

Escassez
Em muitas cidades, a escassez de combustível, farinha e eletricidade faz com que padarias e pães sejam artigos de luxo.

"Nós não comemos pão há nove meses", foi a frase que a BBC escutou de muitos sírios que abandonaram o subúrbio de Moadamiya, em Damasco, em outubro.

Nas padarias admnistradas e financiadas pelo governo, o preço do pão não sofreu alterações nos últimos 20 anos. O tradicional pão árabe (chato e arredondado) ainda custa duas libras sírias (US$ 0,02).
Em um dia de frio congelante, sírios socam as portas de metal de uma grande padaria estatal no centro da capital, gritando por mais pão.

"Precisamos deste pão para as refeições", diz um homem que sai do local com um saco de três quilos, com os quais espera alimentar a família e alguns amigos.
"Nas padarias particulares pagaríamos dez vezes mais", acrescenta outro homem.

A poucas ruas dali, um centro de distribuição do Programa Mundial de Alimentos da ONU está lotado. O diretor Matthew Hollingworth observa que as pessoas estão "comendo menos, com menos frequência, e que a qualidade da comida piorou".
"A produção de cereal caiu 40%" , diz ele. "E as importações não compensam essa queda."

Além da comida
Pessoas que enfrentam filas por uma caixa de mantimentos, distribuída mensalmente, também pedem cobertores e roupas de inverno para as crianças. Esses itens continuam à venda, mas muitos sírios, obrigados a deixar suas cidades por causa da guerra, não têm dinheiro para comprá-los.

Alguns mudaram de cidade três vezes para escapar dos combates. Eles perderam seus empregos e casas, entre outros bens.
"Eu preferiria morar em uma barraca onde ficava a minha casa do que viver assim, sem dignidade", lamenta Um Aymad, que buscava mantimentos para alimentar seus 16 filhos e netos. Eles fugiram de Moadamiya há um ano.

 Valerie Amos
Amos: "Trata-se de uma das maiores crises humanitárias dos tempos modernos"
Este é um pequeno retrato de uma nação onde, segundo a ONU, 6,3 milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas e onde, segundo a ONU, 75% da população dependerá de ajuda humanitária em 2014.
Sem falar dos mais de 2 milhões de sírios que buscaram refúgio nos países vizinhos.

"Trata-se uma das maiores crises humanitárias dos tempos modernos", diz a subsecretária-geral da ONU para assuntos humanitários, Valérie Amos, durante uma breve visita a Damasco pouco antes do lançamento do apelo global da organização.

O último pedido por fundos, feito alguns meses atrás, foi por US$ 4,4 bilhões e era considerado o maior apelo humanitário já feito até então.
"Refugiados me disseram: 'Por que o mundo nos abandonou'?", relemebra Amos. "O mundo deveria realmente se unir para entender o que os sírios estão enfrentando."

E o pior de tudo isso é que maldito presidente da Síria Bashar al-Assad disse que não tem intenção de renunciar, e que a questão não está em pauta nas negociações de paz que acontecem na próxima semana.



Fonte: BBC Brasil


sábado, 18 de janeiro de 2014

Facebook te deixa mais triste!




 Más notícias: Facebook só serve para piorar a sua vida.
A ciência já tinha avisado antes (aqui http://eliezersaibatudo.blogspot.com.br/2013/01/facebook-deixa-voce-depressivo.html) . Só que até então era difícil definir se Facebook era coisa de gente deprimida, ou se ele de fato acabava com a felicidade das pessoas.

Foi por isso que os pesquisadores Ethan Kross, da Universidade de Michigan, e Philippe Verduyn, da Universidade Leuven, acompanharam a vida de 82 jovens de 20 e poucos anos durante duas semanas. Todos eles concordaram em ter suas atividades no Facebook espionadas.

 Cinco vezes ao dia eles tinham de enviar relatórios aos pesquisadores sobre como se sentiam (felizes, tristes, angustiados, etc) e por quanto tempo haviam conversado por telefone ou pessoalmente com outras pessoas.

Quando analisaram os resultados, os pesquisadores perceberam que quanto mais um voluntário usava o Facebook, no intervalo entre o primeiro e o próximo relatório, mais triste ele se sentia.

 Além disso, todos os participantes preencheram um questionário sobre satisfação pessoal antes e depois da pesquisa. E, sim, todos que acessavam frequentemente o site mostravam um declínio na felicidade. Em compensação, quem tinha mais interações na vida real tendia a se sentir mais feliz.

Entendeu? Então fica off-line um pouquinho e liga pros amigos.






Fonte: Carol Castro/ Super

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pedofilia Não É Crime??? - Vergonha para Igreja Católica!!!





O arcebispo sul-africano Wilfrid Fox Napier - um dos 115 cardeais que participaram da eleição do novo papa - defendeu neste sábado que a pedofilia seria uma "doença" psicológica, "não uma condição criminal", causando indignação entre especialistas e vítimas de abusos de sacerdotes da Igreja Católica.

Em entrevista à Radio 5, da BBC, Napier disse que, no geral, pedófilos são pessoas que sofreram abusos quando eram crianças e por isso eles precisam ser examinados por médicos especializados.

"(A pedofilia) é uma condição psicológica, uma desordem", afirmou o arcebispo. "O que você faz com transtornos? Você tem que tentar consertá-los."

Napier disse que conhecia pelo menos dois sacerdotes pedófilos, que teriam sofrido abusos quando crianças.

"Se alguém 'normal' escolher quebrar a lei, sabendo que está quebrando a lei, então eu acho que precisa ser punido", disse.

"Agora não me diga que essas pessoas (pedófilos) são criminalmente responsáveis, como alguém que escolhe fazer algo assim. Eu não acho que você pode realmente tomar a posição de dizer que a pessoa mereça ser punida. Ele mesmo foi afetado (na infância)."

As declarações foram feitas em um momento em que a Igreja Católica está bastante abalada por causa dos escândalos de abusos sexuais cometidos por seus sacerdotes em diversos países.

Indignação
Os comentários de Napier foram amplamente criticados por especialistas, vítimas dos padres pedófilos e grupos de defesa dos direitos das crianças.
"Pode ser que (pedofilia) seja uma doença, mas também é um crime e os crimes são punidos. Os criminosos são responsabilizados pelo que fizeram e o que fazem", diz Barbara Dorries, que foi vítima de abusos por parte de um padre quando era criança e hoje trabalha para uma ONG com sede em Chicago que trata do tema.

"Os bispos e os cardeais contribuíram muito para que esses predadores seguissem em frente, sem serem presos, e também para manter esses segredos dentro da igreja."

Para Michael Walsh, que escreveu uma biografia do falecido papa João Paulo 2º, as declarações do cardeal Napier refletem uma posição que já foi comum na Igreja Católica no Reino Unido e nos Estados Unidos.

"Eles chegaram a acreditar que essa era uma condição que podia ser tratada. Muitos bispos simplesmente mudaram o lugar de atuação de seus sacerdotes e tentaram esconder o fato de que eles tinham cometido esses crimes", afirmou Walsh à BBC.

Marie Collins, outra vítima de abusos, acredita ser "terrível" o fato de um cardeal - integrante da alta hierarquia da Igreja - manifestar uma opinião desse tipo. "Ele ignora totalmente o lado da criança", diz.





Fonte: BBC Brasil.



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

380 milhões de dólares para ajudar a Síria!



Até que em fim algo de positivo os americanos irão fazer para o povo sírio que sofre com a guerra civil.

Os Estados Unidos fornecerão 380 milhões de dólares adicionais de ajuda humanitária para a Síria, o que eleva a 1,7 bilhão de dólares sua contribuição total, anunciou nesta quarta-feira o secretário de Estado, John Kerry, em uma conferência de doadores no Kuwait.

 Este novo valor será destinado às pessoas afetadas pela guerra na Síria e aos refugiados nos países vizinhos, disse Kerry em uma reunião internacional organizada pela ONU que espera arrecadar 6,5 bilhões de dólares para as vítimas da guerra.

O Kuwait, país anfitrião do evento da ONU, anunciou que fornecerá 500 milhões de dólares para ajudar os civis sírios, anunciou o emir na abertura da conferência de doadores. "Anuncio uma contribuição de 500 milhões de dólares de fundos públicos e privados do Kuwait ao esforço humanitário na Síria", declarou em um discurso o xeque Sabah al Ahmad Al Sabah.

 A Arábia Saudita e o Catar anunciaram cada um ajudas de 60 milhões de dólares. Nesta terça-feira, a União Europeia (UE) já havia anunciado que aumentará em 165 milhões de euros sua ajuda humanitária às vítimas do conflito. Organizações beneficentes e ONGs, em sua maioria islâmicas, prometeram 400 milhões de dólares.


A ONU disse necessitar de 2,3 bilhões de dólares para ajudar estas 9,3 milhões de pessoas na Síria, e outros 4,2 bilhões de dólares para os refugiados, cujo número deve quase duplicar em 2014. A Anistia Internacional convocou a comunidade internacional a agir com rapidez para colocar fim ao sofrimento de milhares de civis, muitos dos quais estão ameaçados pela fome e por uma grave escassez de medicamentos.

Desde o início da revolta pacífica contra o regime de Assad, em março de 2011, que se transformou em guerra civil, a violência na Síria deixou mais de 130.000 mortos e 2,4 milhões de refugiados.

Isso poderia ter sido evitado se a Comunidade Internacional tivesse agido com rapidez em fazer alguma coisa em tirar do poder o maldito e assassino ditador Bashar Assad.




Fonte: Agências EFE e France-Presse

domingo, 12 de janeiro de 2014

Estresse rouba um mês de sono por ano!




Quantas vezes você não perdeu o sono por se preocupar com tantos problemas? É conta pra pagar, trabalho atrasado, pagamento que não chega. Fica difícil dormir tranquilo com tanta coisa para resolver. E essas horas perdidas em preocupações rendem, no fim das contas, um saldo negativo de 30 dias de sono. Pois é, em média, a gente perde um mês de sono, todo ano, por culpa do estresse.

É o que mostra o estudo encomendado pela Direct Line, empresa britânica de seguros. Os pesquisadores entrevistaram 2 mil britânicos para saber quanto tempo costumavam dormir e quanto tempo perdiam absortos em preocupações. Quase 70% diziam perder até 2 horas diárias de sono pensando em problemas. E desse número saiu a média: em um ano, são 730 horas de sono perdido. Ou 30,4 dias.

Sem nenhuma surpresa, os entrevistados citaram trabalho e dinheiro como as maiores preocupações, os maiores vilões dos sonos tranquilos. Já outros 20% dos insones não podiam dormir por outro problema: os roncos do parceiro ao lado.

E qual o segredo para dormir bem? Dizem os especialistas que a melhor forma vencer a insônia é escutar música calma ou barulho de chuva, mar ou cachoeira antes de tentar dormir. Será que funciona mesmo?





Fonte: C. C./ Super

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Não discutir pode terminar um relacionamento!

 

Você já ouviu aquele conselho “é melhor ser feliz do que ter razão”? Até faz sentido. Em todo relacionamento, em algum momento, alguém precisa ceder. Só que ficar nessas sempre, só para evitar brigas e discussões, não funciona muito bem. E pode arruinar seu namoro.

Foi o que quase aconteceu com um homem da Nova Zelândia. Ele e a mulher queriam avaliar a qualidade de vida deles. Já os pesquisadores da Universidade de Auckland queriam testar se o tal conselho melhora mesmo a vida dos casais. Pediram, então, ao homem para concordar com absolutamente tudo que a mulher pedisse (ou com todas as reclamações) pelos próximos dias. Ela não sabia nada sobre isso.

A situação só piorou a vida do casal. Em 12 dias, a qualidade de vida do homem caiu de 7 para 3. E a dela nem melhorou tanto assim: subiu de 8 para 8,5. Segundo o marido, ao invés de gerar harmonia, a atitude dele encheu a mulher de razão e a fez ficar cada vez mais crítica e chata.

 No décimo segundo dia, ele não aguentou. Contou a ela sobre o teste e colocou fim ao estudo – e ao inferno que a vida tinha virado.

Por ter incluído apenas um casal no experimento, claro, a pesquisa não firma conclusões definitivas sobre o assunto. Mas vale a pena ficar esperto: ser pau mandado o tempo inteiro pode não ser a melhor das escolhas…



Fonte: Carol Castro/Super

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Fraude de 700 milhões!



Como falei em outro post, nada iria mudar em 2014. Teríamos novos casos de corrupção de pessoas públicas, de políticos, coisas que envergonhariam nosso país. Dessa vez a notícia vem de Cuiabá.

A pedido do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o Ministério Público Federal em Mato Grosso investiga uma fraude que pode chegar a R$ 700 milhões e envolve uma empresa do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). Ele e um sócio são investigados, em processo sob sigilo, por terem se beneficiado do que o juiz do Trabalho Paulo Roberto Brescovici chamou de "fraude processual" na compra de uma mineradora.

Brescovici considerou nulo o processo de venda de uma empresa que operava em uma área de extração mineral próxima do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Na investigação, concluiu-se que o juiz que conduziu a recuperação judicial da mineradora desviou R$ 185 mil do processo - o magistrado foi afastado do cargo pelo TRT de Mato Grosso.

Luis Aparecido Ferreira Torres, o juiz afastado, permitiu em 2011 a transferência das cotas da mineradora, que então se chamava Minérios Salomão, para uma empresa cuja dona era Jéssica Cristina de Souza, filha de Valdinei Mauro de Souza, sócio do prefeito de Cuiabá. Seis meses após se tornar dona da empresa, Jéssica transferiu 98% das cotas para a Maney Mineradora Casa de Pedra, que pertence a seu pai e a Mendes.

O processo foi marcado por uma série de irregularidades e possíveis "ilícitos penais", de acordo com Brescovici, o juiz que investigou o caso no âmbito do TRT. Um dos problemas apontados foi a transferência das cotas da mineradora a Jéssica pelo valor de R$ 1,8 milhão.

Segundo Brescovici, o juiz Ferreira Torres "desconsiderou o potencial econômico das reservas auríferas e recursos naturais da área de propriedade da empresa que, de acordo com o laudo técnico de f. 610/620, foi fixado em R$ 723,7 milhões".
O capital social da mineradora seria posteriormente elevado para R$ 703,5 milhões.

Corretor.
Brescovici também descobriu uma autorização dada por Ferreira Torres para que a Caixa Econômica Federal liberasse R$ 185 mil a título de corretagem para um corretor de imóveis de nome José Faria de Oliveira, sem que ele tenha atuado em nenhum momento no processo de venda da mineradora ou de seus ativos.

Ferreira Torres apresentaria posteriormente um despacho de nomeação do corretor, mas ele não continha a numeração das folhas dos autos, o que mostrava que o suposto documento nunca pertenceu ao processo.

Oliveira havia intermediado a compra de dois flats, vendidos por uma construtora ao juiz. Em depoimento na investigação do TRT, o corretor disse que foi chamado ao gabinete de Ferreira Torres e que ele propôs transferir para seu nome os dois imóveis, sem explicar o motivo. Oliveira recusou a proposta.

Segundo o corretor, o juiz lhe perguntou se ele havia sido procurado por alguém do TRT e orientou Oliveira a dizer que havia recebido os R$ 185 mil sob suspeita a título de corretagem. Mais uma vez, ele se recusou a atender o pedido de Ferreira Torres e decidiu procurar a corregedoria do tribunal, que a partir daí passou a investigar o caso. Que vergonha!



Fonte: Fernando Gallo/Estadão



A Morte Não É Mais A Mesma - Parte 2.





REAVIVANDO A DISCUSSÃO

Tanto o ECMO quanto o resfriamento são usados em conjunto com procedimentos tradicionais de emergência, como a compressão do peito, desfibriladores e respiração artificial. A respiração boca a boca, popular até o começo da década passada, não é mais recomendável: sabe-se agora que, com exceção de casos de afogamento, o organismo em colapso ainda tem reservas de oxigênio por até 10 minutos.

Desde o estabelecimento dos Critérios de Harvard, em 1968, a compressão e a respiração forçada se aplicam a todo organismo sem batimento cardíaco, sem respiração, sem movimentos do corpo e sem atividade cerebral — é assim que se define a morte em termos médicos. De todos estes pré-requisitos, a morte cerebral é decisiva. “Nos últimos anos, descobrimos que a morte cerebral, da forma como a conhecemos, é uma ficção”, diz Henderson. Geralmente, ela é medida por um eletroencefalograma, que não capta todas as funções cerebrais.

Além disso, sabemos agora, um neurônio inativo pode voltar a funcionar.  É possível, por exemplo, multiplicar neurônios de corpos que ficaram mais de quatro horas sem atividade cerebral. Foi o que fizeram os pesquisadores do Instituto Salk, da Califórnia. Em 2001, eles conseguiram cultivar novos neurônios em laboratório, usando células do cérebro de recém-falecidos — isso mostra, dizem eles, que os neurônios ainda seriam viáveis.

As novas técnicas reavivaram o interesse pela ressuscitação, área marcada por poucos e lentos avanços (veja-os na linha do tempo). Apenas a partir dos anos 1960 é que a combinação de massagem cardíaca e respiradores com tubos na traqueia começou a se disseminar. “A ressuscitação cardiopulmonar foi uma revolução. Mas, desde então, a medicina parou”, diz Vinay Nadkarni, professor da Universidade da Pensilvânia.

Os índices de ressuscitação bem-sucedida nos países desenvolvidos, em torno de 16%, não evoluíram nos últimos 25 anos. No hospital de Sam Parnia, em compensação, estão em 33% — mesmo índice de sucesso do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, que também usa as técnicas. Desde agosto deste ano, aliás, o resfriamento do corpo é recomendado para todos os hospitais brasileiros pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. A instituição agora pede que os pacientes de colapso cardíaco sejam mantidos entre 32 oC e 34 oC por 12 a 24 horas. De acordo com a entidade, um paciente ressuscitado que é submetido ao resfriamento corporal tem 33% mais chances de se recuperar sem sequelas.

As medidas foram adotadas no InCor há três anos. “A técnica é revolucionária e nos obriga a repensar nossa definição para a morte”, afirma o cardiologista Sergio Timerman, chefe do laboratório de pesquisa e treinamento em emergência do hospital, e responsável pelo primeiro treinamento das novas técnicas na América Latina — realizado em agosto para 30 profissionais da área de saúde. “Os resultados são espantosos. A oxigenação do organismo aumenta em 60% as chances de sobrevida.” As práticas em São Paulo já ajudaram a salvar, entre outras pessoas, Airton Inamime, que sofreu uma parada cardíaca em março de 2012 no Metrô e foi submetido ao resfriamento e ao ECMO. Depois de 12 minutos, voltou à vida sem sequelas.

A adoção das técnicas ainda é gradual, embora sejam indicadas desde 2003 pelo Comitê Internacional de Ressuscitação (Ilcor, na sigla em inglês). Em Nova York, a partir de 2008, a prefeitura obrigou todos os hospitais a manter equipamentos de resfriamento. A medida está sendo adotada principalmente em hospitais dos EUA, Inglaterra, Alemanha, Coreia do Sul e Japão. De acordo com as estimativas de Parnia, se fosse adotada em larga escala nos EUA, poderia salvar 40 mil vidas por ano. “Sozinho, o resfriamento é revolucionário. Permite adiar a morte e ganhar tempo para desentupir as veias que provocaram um enfarte”, diz Nadkarni, que também é membro do Ilcor.

O uso de respiradores e desfibriladores demorou mais de uma década para se disseminar. O mesmo está acontecendo agora com as novas técnicas de ressuscitação, dizem seus defensores. “Os profissionais de saúde já conhecem as novas técnicas, mas ainda não sabem como colocá-las em prática”, afirma Timerman.

Em outubro de 2012, um estudo publicado na renomada revista científica The Lancet reforçou a importância da nova abordagem perante a morte. O levantamento concluiu que gastar mais tempo nos esforços de ressuscitação pode aumentar a chance de sobrevivência e de alta para pacientes com parada cardíaca. Ao todo, foram pesquisados 64.339 pacientes em 435 hospitais nos Estados Unidos. Os hospitais cuja média de tempo de ressuscitação era mais alta (25 minutos) tiveram 12% mais chances de que seus pacientes voltassem à vida em relação aos hospitais com tempo médio mais baixo (16 minutos).

DILEMA ÉTICO
Uma das consequências destas novas medidas é que dão tempo aos médicos para que curem os danos que provocaram o ataque cardíaco. “Em geral, ninguém mais deveria morrer de enfarte”, diz Sam Parnia. Em situações de morte que não o enfarte, a ressuscitação apenas adiaria o inevitável por algumas horas, ou dias. No entanto, ao abrir possibilidades para sobreviver a paradas súbitas no hospital, os métodos alimentam o dilema ético sobre até quando uma pessoa deve ser mantida viva. Se um paciente de câncer em metástase fosse ressuscitado, por exemplo, seria apenas para aguardar um novo colapso de seu organismo. O mesmo vale para a vítima de um acidente automotivo cujos órgãos sofreram danos que não podem ser recuperados. Nestes casos, a esperança pode estar na criogenia — mas no futuro. Por enquanto, a técnica consegue apenas congelar as pessoas, mas não descongelar.

Até lá, a ressuscitação tende a se tornar uma ciência cada vez mais complexa — Robert Neumar está pesquisando formas de resfriar o corpo no nível celular, para ganhar ainda mais tempo de recuperar pacientes. E pesquisadores da Universidade da Pensilvânia estão estudando os processos fisiológicos dos animais que entram em hibernação, para reproduzir em pacientes humanos. “Daqui a 20 anos, seremos capazes de trazer de volta à vida pessoas que passaram mais de 24 horas sem atividade cardíaca ou cerebral”, afirma Parnia. “Nossos netos não vão ver a morte da mesma forma que nós.”




Fonte: Galileu


domingo, 5 de janeiro de 2014

A Morte Não É Mais A Mesma - Parte 1.




Não importa se por doença, acidente ou violência. Sua vida acaba quando o coração para. O sistema nervoso deixa então de receber oxigênio do sangue e entra em colapso. Após 5 minutos, os danos ao cérebro são considerados irreversíveis. Pouco depois você é declarado morto. Mas não devia ser assim. É o que dizem agora médicos e pesquisadores entusiastas de novas técnicas que têm trazido de volta à vida pacientes que ultrapassaram — e muito — o momento em que a medicina tradicionalmente considera alguém morto.

O entendimento de que após 5 minutos começa não valer mais a pena insistir na reanimação tem base nos chamados Critérios de Harvard, uma reunião de protocolos de 1968 que ainda é a principal referência para determinar a morte. Mas como seria possível explicar, com base nessa ideia, o caso do jogador de futebol Fabrice Muamba? Na tarde de 17 de março de 2012, o africano de 23 anos desmaiou no gramado do estádio White Hart Lane, em Londres, diante de 35 mil pessoas. Levado às pressas para o London Chest Hospital, seu coração ficou parado por 1 hora e 18 minutos. Ele sobreviveu, e sem nenhuma sequela. Milagre?

Nada disso. “A ciência trouxe Muamba de volta. Por todos os critérios médicos tradicionais, ele estava morto e agora está vivo”, afirma o pesquisador britânico Sam Parnia. Chefe da UTI do hospital da Universidade Stony Brook, em Nova York, Parnia acaba de lançar o livro Erasing Death (Apagando a morte, ainda sem tradução).

Muamba não é o único exemplo. Em junho de 2011, uma japonesa de 30 anos foi encontrada num bosque, morta por overdose de medicamentos — a temperatura do corpo, 20 oC, indicava que estava há muito tempo sem batimentos. Depois de mais seis horas dentro do hospital, ela voltou a respirar. “Ela esteve morta por pelo menos dez horas. Mas recebeu o tratamento adequado e hoje está bem”, afirma Parnia, que entrevistou os médicos japoneses após eles terem publicado o caso num periódico científico. De acordo com o relato deles, mesmo tendo passado quase metade de um dia morta, a mulher se recuperou e até teve um bebê no ano passado.

Em agosto de 2009, o motorista americano Joe Tiralosi, de 57 anos, deu entrada no Hospital Presbiteriano de Nova York. Tinha sofrido um enfarte. Foi levado para uma mesa de cirurgia e, depois de 20 minutos de massagem cardíaca, com respiração artificial e injeções de adrenalina, nada de pulso. Tiralosi também poderia ter sido declarado morto, mas os médicos continuaram tentando por 40 minutos.

 Seu coração voltou a bater — só que, enquanto os médicos desentupiam as veias que haviam provocado o enfarte, morreu uma segunda vez, agora por 15 minutos. Foi ressuscitado novamente. Três semanas depois, estava de volta para sua família no Brooklin com saúde física e mental impecável. “Há dez anos, continuar tentando depois de tanto tempo seria considerado irresponsável. Acreditava-se que o paciente, se voltasse a respirar, viveria em estado vegetativo”, diz o médico americano Robert Neumar, pesquisador da Universidade de Michigan. “Hoje, sabemos que o cérebro é mais resistente do que isso."


VIVER DE FRIO

O motorista e a mulher  só voltaram a viver porque os hospitais que os receberam usaram procedimentos de ponta, adotados paulatinamente nos últimos dez anos. E também porque tiveram a sorte de chegar em condições ideais para eles serem aplicados. Esses procedimentos acrescentam duas novas técnicas ao protocolo de emergência-padrão (aquele com o desfibrilador): manter a circulação de sangue no organismo por meio de um aparelho de oxigenação e, principalmente, resfriar o corpo.

Quando usamos a geladeira para preservar carne é porque a temperatura baixa diminui a velocidade das reações químicas — logo, deixa mais lenta a decomposição celular. Para cada grau que o corpo é esfriado, a atividade metabólica é reduzida em 6%. “Se as 1.514 pessoas que morreram congeladas depois do acidente do Titanic dessem entrada em meu hospital hoje, boa parte sobreviveria”, diz Neumar. “Os corpos foram encontrados poucas horas depois e com a temperatura reduzida pelo oceano. Seus neurônios ainda podiam voltar.”

 Foi o que aconteceu com a japonesa ressuscitada, encontrada num ambiente gelado, o que provavelmente ajudou na preservação de seu corpo. Reduzir a temperatura funciona porque a morte, dizem os pesquisadores, é diferente da interpretação que a medicina dava a ela há dez anos — e que ainda é presente em centros médicos. Morrer não é um momento definitivo, e não se concretiza em poucos minutos sem batimento cardíaco. A morte agora é encarada como um processo complexo, mas, por muitos minutos, ou mesmo horas, reversível.

Quando as células do corpo começam a ficar sem sangue, as mitocôndrias, que usam oxigênio para gerar energia, ficam sem matéria-prima. Com isso, as células começam a produzir toxinas, como o ácido lático — a mesma substância responsável pela cãibra. O organismo recorre, então, a um plano B: tenta quebrar o ácido lático para gerar energia e ganhar algum tempo, à espera da volta da circulação. “É como se ligássemos um gerador pequeno de combustível inadequado, enquanto torcemos para que a eletricidade seja restabelecida logo”, afirma Scott Henderson, professor de ética médica da Luther Rice University.

 Se o gerador fica sem combustível, as células começam a devorar a si mesmas. “Cada tecido tem seu próprio tempo antes de morrer. E o dos neurônios, decisivos para que o organismo volte a funcionar, é bem mais longo do que pensávamos. Eles podem ser reativados horas depois que o cérebro é considerado morto”, afirma Henderson.

O corpo mais frio não só reduz a intensidade da degradação celular durante a parada cardíaca, mas também depois do retorno. É que, com o acúmulo de ácido lático no corpo, o oxigênio se torna nocivo. “Quando o organismo passa a funcionar com níveis muito baixos de oxigênio, uma volta rápida demais pode matar”, afirma Parnia. “Nas últimas décadas, muitas pessoas ressuscitadas morreram de vez, ou sofreram danos cerebrais porque foram envenenadas por oxigênio.”

Aí entra a segunda das técnicas inovadoras: o ECMO, um equipamento que filtra o sangue, oxigena e o bombeia de volta ao corpo. Funciona como um coração e um pulmão artificiais. Com o sangue circulando de novo e suprindo a carência de oxigênio, parte da degradação é revertida, dando tempo para que os médicos encontrem e resolvam a causa da parada. O ECMO também controla o retorno gradual da oxigenação do sangue, evitando o “envenenamento” por oxigênio.





Fonte: Galileu

sábado, 4 de janeiro de 2014

"Eu Te Amo" Não é a chave para um relacionamento duradouro!




Desculpe despedaçar seu coração romântico. Mas parece que essa ideia de declarar amor eterno é papo furado, coisa de filmes e livros fofos. Um relacionamento longo não se sustenta só na base do “eu te amo”: depende mais do comprometimento do casal e da parceria durante os momentos difíceis.

Foi o que perceberam alguns pesquisadores, depois de acompanhar a vida de 172 casais ao longo dos 11 anos primeiros de casados. O número de brigas e desentendimentos ou quantas vezes por dia eles diziam “eu te amo” não tinha nenhuma relação com a duração do relacionamento.

 O fator mais importante era o comprometimento. Ou seja, quão interessados se sentiam em seguir com o relacionamento – e o que faziam para mantê-lo vivo. Só assim eram capazes de perdoar os deslizes do parceiro, ao invés de somar fatores à lista de reclamações, e superar juntos os momentos difíceis.

É por isso que os casais mais felizes carregavam um espírito de equipe. Pareciam mais dispostos do que os outros a fazer sacrifícios pessoais para deixar o relacionamento mais saudável. E, como um time, se entendiam bem em relação ao sexo.

 Isso não significa que os casais mais felizes transavam todo dia ou cinco vezes por semana. Na verdade, o que importava era se os dois concordavam com a quantidade de sexo que faziam – mesmo se fosse só uma vez por mês.

E aí, concorda com a pesquisa?



Fonte: Carol Castro/Super

Facebook - Mais Um Processo...!





O Facebook está sendo enfrentando nos Estados Unidos mais uma ação coletiva devido a acusações de que monitora as mensagens particulares dos usuários.

A ação, impetrada em um tribunal do norte do Estado americano da Califórnia (costa oeste do país), alega que, quando os usários da rede social compartilham um link para outro site por meio de mensagem privada, o Facebook examina a mensagem para fazer um perfil da atividade do usuário na web.

Os responsáveis pela ação alegam que o Facebook intercepta estas mensagens sistematicamente para recolher dados dos usuários e lucrar ao compartilhar o que consegue com empresas de propaganda que agregam dados.

Por isso, a ação exige o pagamento de US$ 100 (cerca de R$ 230) por dia para cada dia em que o Facebook realizou as supostas violações de privacidade, ou US$ 10 mil (quase R$ 28 mil) por cada usuário.

O Facebook, por sua vez, afirmou que as acusações "não têm mérito".
"Vamos nos defender vigorosamente", informou a maior rede social do mundo.

Pesquisa independente
O processo cita uma pesquisa independente que alega ter descoberto que o Facebook analisa o conteúdo das mensagens privadas dos usuários "para propósitos não relacionados à facilitação da transmissão da mensagem".

Segundo o processo, pelo fato de os usuários acreditarem que estão "se comunicando em um serviço livre de vigilância, é provável que eles revelem fatos sobre eles mesmos que não revelariam se soubessem que o conteúdo estava sendo monitorado".

"Assim, o Facebook se posicionou de forma a adquirir partes dos perfis dos usuários que provavelmente não estariam disponíveis para outros agregadores de dados."

Mas, nem todos criticam a postura do Facebook ao examinar as mensagens privadas dos usuários.
O especialista em segurança Graham Cluley escreveu em seu blog que se o site não examinasse os links compartilhados nestas mensagens, o Facebook estaria fracassando no "dever de cuidar" dos usuários.
"Se você não analisa de forma apropriada e checa links, então há um risco muito real de que spams, golpes, ataques do tipo phishing e URLs de conteúdo criminoso criado para infectar os computadores com malware possam aumentar."

Políticas de privacidade
Esta não é a primeira vez que o Facebook é criticado devido às suas políticas de privacidade.
Em setembro de 2013, a rede social foi criticada devido a uma proposta de mudança em sua política que iria permitir que propagandas fossem criadas usando nomes e fotos de perfil dos usuários.
A companhia alegou que esta proposta apenas tornava mais clara a linguagem de sua política de privacidade e não fazia nenhuma mudança concreta nesta política.

O Facebook prometeu mudar as palavras de sua política de privacidade depois que um processo de 2011 resultou no pagamento de US$ 20 milhões para indenizar usuários que alegaram que seus dados foram usados pela rede social sem que eles tivessem dado permissão explícita para isso.





Fonte: BBC Brasil