Até que em fim algo de positivo os americanos irão fazer para o povo sírio que sofre com a guerra civil.
Os Estados Unidos fornecerão 380 milhões de dólares adicionais de ajuda humanitária para a Síria, o que eleva a 1,7 bilhão de dólares sua contribuição total, anunciou nesta quarta-feira o secretário de Estado, John Kerry, em uma conferência de doadores no Kuwait.
Este novo valor será destinado às pessoas afetadas pela guerra na Síria e aos refugiados nos países vizinhos, disse Kerry em uma reunião internacional organizada pela ONU que espera arrecadar 6,5 bilhões de dólares para as vítimas da guerra.
O Kuwait, país anfitrião do evento da ONU, anunciou que fornecerá 500 milhões de dólares para ajudar os civis sírios, anunciou o emir na abertura da conferência de doadores. "Anuncio uma contribuição de 500 milhões de dólares de fundos públicos e privados do Kuwait ao esforço humanitário na Síria", declarou em um discurso o xeque Sabah al Ahmad Al Sabah.
A Arábia Saudita e o Catar anunciaram cada um ajudas de 60 milhões de dólares. Nesta terça-feira, a União Europeia (UE) já havia anunciado que aumentará em 165 milhões de euros sua ajuda humanitária às vítimas do conflito. Organizações beneficentes e ONGs, em sua maioria islâmicas, prometeram 400 milhões de dólares.
A ONU disse necessitar de 2,3 bilhões de dólares para ajudar estas 9,3 milhões de pessoas na Síria, e outros 4,2 bilhões de dólares para os refugiados, cujo número deve quase duplicar em 2014. A Anistia Internacional convocou a comunidade internacional a agir com rapidez para colocar fim ao sofrimento de milhares de civis, muitos dos quais estão ameaçados pela fome e por uma grave escassez de medicamentos.
Desde o início da revolta pacífica contra o regime de Assad, em março de 2011, que se transformou em guerra civil, a violência na Síria deixou mais de 130.000 mortos e 2,4 milhões de refugiados.
Isso poderia ter sido evitado se a Comunidade Internacional tivesse agido com rapidez em fazer alguma coisa em tirar do poder o maldito e assassino ditador Bashar Assad.
Fonte: Agências EFE e France-Presse
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