domingo, 26 de abril de 2015

Massacre de Armênios - Genocídio ou não?



O massacre dos armênios pelos turcos otomanos durante a 1ª Guerra Mundial permanece até hoje um assunto extremamente sensível.

A Turquia se nega a reconhecer a matança de 1915-1916 como genocídio, enquanto historiadores ainda se mantêm divididos sobre a denominação.
Na última sexta-feira, completam-se 100 anos do massacre e o assunto voltou fortemente ao noticiário mundial.
Até a celebridade americana Kim Kardashian ─ que tem ascendência armênia ─ visitou o país recentemente para atrair atenção para a causa.

O que aconteceu?
Há um consenso de que centenas de milhares de armênios morreram quando foram deportados em massa pelos turcos otomanos do leste da Anatólia (Ásia Menor) ao deserto da Síria em algum momento entre 1915 e 1916. Eles foram mortos ou morreram de fome ou doentes.

O número total de armênios mortos, entretanto, é alvo de disputa. Os armênios dizem que 1,5 milhão morreram. Já a Turquia estima a conta em 300 mil.
Segundo a Associação Internacional dos Estudiosos de Genocídio (IAGS, na sigla em inglês), o saldo foi "mais de 1 milhão".

Em uma carta endereçada ao então premiê turco Recep Tayyip Erdogan, em 2005, a IAGS disse querer "destacar que não apenas os armênios dizem que o genocídio armênio ocorreu, mas a esmagadora maioria dos pesquisadores que estuda genocídio".

O que é genocídio?
O artigo número 2 da Convenção de Viena sobre Genocídio, de dezembro de 1948, descreve o genocídio como atos com o objetivo de "destruir, parcial ou totalmente, um grupo étnico, racial, religioso ou nacional".

As mortes eram sistemáticas?
A polêmica sobre se ocorreu de fato um 'genocídio' se centra na questão da premeditação ─ o grau com que a matança foi orquestrada.
Muitos historiadores, governos e o povo armênio acredita que houve um extermínio calculado, mas um grupo de estudiosos questiona isso.

Raphael Lemkin, um advogado judeu polonês que cunhou o termo "genocídio" em 1943, usa o termo para definir tanto as atrocidades contra os armênios quanto o extermínio de judeus pelos nazistas.
As autoridades turcas não negam que atrocidades tenham sido cometidas, mas argumentam que não houve uma tentativa sistemática de destruir o povo armênio. O governo do país diz que muitos muçulmanos inocentes também morreram em meio à guerra.

Qual era o contexto político?
Polêmica sobre se ocorreu de fato um 'genocídio' se centra na questão da premeditação ─ o grau com que a matança foi orquestrada
Os 'Jovens Turcos' ─ um movimento encabeçado por oficiais das Forças Armadas que tomou o poder em 1908 ─ implementou uma série de medidas contra os armênios em meio à derrocada do Império Otomano por causa da 1ª Guerra Mundial. O grupo ─ que se chamava Comitê de Unidade e Progresso (CUP) aderiu ao conflito ao lado da Alemanha em 1914.

A propaganda turca naquela época apresentava os armênios como "sabotadores" e uma "quinta coluna" pró-Rússia.
Os armênios, por sua vez, marcam o dia 24 de abril de 1915 como o que consideram o início do 'genocídio'. A data refere-se à prisão de 50 intelectuais e líderes comunitários armênios pelo governo otomano. Eles foram posteriormente executados.

Alguém foi responsabilizado pelos massacres?
Várias figuras do alto escalão do governo otomano foram levadas a julgamento na Turquia entre 1919 e 1920 por associação às atrocidades. Um governador local, Mehmed Kemal, foi considerado culpado e morto por enforcamento pelo massacre dos armênios no distrito de Yozgat, na região central da Anatólia. O triunvirato dos Jovens Turcos ─ os "Três Pashas" ─ já havia fugido do país. Eles foram condenados à morte in absentia.

Historiadores vêm questionando os procedimentos judiciais desses julgamentos, a qualidade das provas apresentadas e o quanto as autoridades turcas tentaram agradar os Aliados vencedores.
Quais países reconhecem e quais não reconhecem o massacre como 'genocídio'?
Argentina, Bélgica, Canadá, França, Itália, Rússia e Uruguai estão entre os mais de 20 países que formalmente reconheceram o 'genocídio' contra os armênios.

O Parlamento Europeu e a Sub-Comissão para a Prevenção da Discriminação e Proteção das Minorias da ONU também já o fizeram.
O Reino Unido, os Estados Unidos e Israel estão entre os que usam terminologias diferentes para descrever os eventos. O Brasil também não reconhece oficialmente o "genocídio". Em referências ao massacre, o governo se diz solidário às vítimas do que classifica como tragédia, mas não menciona a palavra genocídio.



A Turquia reagiu fortemente depois que o papa Francisco classificou o episódio como "o primeiro genocídio do século 20" às vésperas do centenário.
O governo turco convocou seu embaixador no Vaticano para consultas e acusou o papa de ter "discriminado o sofrimento das pessoas". Segundo o ministério das Relações Exteriores do país, o pontífice "negligenciou as atrocidades que os turcos e os muçulmanos sofreram na 1ª Guerra Mundial e somente chamou atenção para o sofrimento dos cristãos, especialmente o do povo armênio".

Em 2006, a Turquia condenou uma votação no Parlamento francês que tornaria crime negar que os armênios sofreram um 'genocídio'. O projeto de lei não foi aprovado ─ mas a Turquia suspendou relações militares com Paris.
Em dezembro de 2011, alguns parlamentares do UMP ─ o então partido de direita no poder na França, reviveram o projeto de lei, apesar das críticas contundentes do governo turco. A proposta chegou a ser aprovada pelo Senado em janeiro de 2012, mas posteriormente acabou sendo rejeitada pelo Conselho Constitucional, o mais alto órgão do Judiciário francês.

Em março de 2010, a Turquia convocou seu embaixador em Washington para consultas depois que um comitê do Congresso americano aprovou, por uma margem apertada de votos, uma resolução classificando o massacre como "genocídio".
O Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes (o equivalente à Câmara dos Deputados nos Estados Unidos) endossou o pleito, apesar das objeções da Casa Branca.

Qual é o impacto político da disputa?
As mortes são consideradas um evento-chave da História moderna da Armênia e servem para explicar a diáspora.
Até hoje, os armênios são um dos povos mais dispersos do mundo.
Na Turquia, o debate público sobre o 'genocídio' vem sendo sufocado.

O artigo 301 do Código Penal do país, que prevê penas para quem insultar "a qualidade do ser turco", vem sendo usado para processar escritores proeminentes que falam sobre o extermínio em massa dos armênios.

Entre eles, estão os ganhadores do prêmio Nobel Orhan Pamuk e Hrant Dink, este último morto em janeiro de 2007. Um adolescente ultranacionalista, Ogun Samast, foi condenado a 23 anos de prisão em julho de 2011 por ter assassinado Dink, um armênio-turco que editava um jornal bilíngue.

A União Europeia disse que a aceitação do 'genocídio' armênio pela Turquia não é uma condição para a entrada do país no bloco comum.

Qual é o status das relações entre Armênia e Turquia?
Depois de décadas de hostilidade, houve uma ligeira reaproximação entre os dois países. Turquia e Armênia assinaram um acordo em outubro de 2009 estabelecendo relações diplomáticas e abrindo fronteiras.
Mas o documento ainda precisa ser ratificado pelo Parlamento dos dois países, e Ancara acusa a Armênia de tentar alterar os termos do pacto.
Um fator complicador é a suspeita mútua sobre o conflito Nagorno-Karabakh, uma região montanhosa no sul do Cáucaso disputada entre Armênia e Azerbaijão, este último apoiado pela Turquia.




Fonte: BBC Brasil


quinta-feira, 23 de abril de 2015

BRASIL : A LEGALIDADE DA ILEGALIDADE!




Tudo para o povo e o Brasil é ilegal. Impeachment da presidente, é ilegal. Entrar nas “Casas Legislativas do Povo”, seja federal, estadual ou municipal e exigir a saída de maus políticos, é ilegal. Forçar o hospital a fornecer o laudo médico de um erro praticado por um profissional de medicina que invalidou ou matou um paciente é ilegal. Exigir a prisão de um juiz ladrão é ilegal. Exigir os bens roubados de vítimas de advogados e juízes ladrões é ilegal. Exigir competência pública, celeridade e menos burocracia é ilegal. Não pagar contas, taxas e tributos absurdos, é ilegal. Exigir do funcionário público o serviço a que se tem direito, é ilegal, impedir eventos que o povo não quer, é ilegal. Enfim,tudo que é relevante e legal para o povo e o Brasil, para as autoridades públicas, é ilegal.

Então o que é “legal” para as autoridades públicas? Trair o país, a roubalheira, a indústria burocrática, a lentidão dos serviços públicos, tratar o povo como gado, negociatas e decisões secretas que visam o enriquecimento ilícito, exterminar o povo através dos potentes e letais venenos dos agrotóxicos, o grande holocausto de hoje; abandono do povo em hospitais e asilos,  o corporativismo a favor do mal, a retenção de direitos dos trabalhadores, pensionistas e aposentados em geral, principalmente os da classe mais pobre; tudo que é mal para o povo e o Brasil, é legal, e tudo que bom para o povo e o Brasil, é ilegal.

Uma coisa é fato: nunca vi um caminho ruim, terminar numa coisa boa.




Por Cimberley Cáspio/esquina da notícia.

Atrocidades contra crianças cometidas pelo Estado Islâmico!



Meninas vendidas como escravas sexuais, jovens deficientes mentais atuando como homens-bomba e meninos crucificados ou enterrados vivos.

Esses são alguns crimes supostamente cometidos contra menores de idade por militantes do autoproclamado "Estado Islâmico" e de outros grupos armados do Iraque – segundo um relatório do Comitê dos Direitos da Criança das Nações Unidas.

O comitê, cujos especialistas monitoram o cumprimento da Convenção dos Direitos da Criança por países signatários, avaliou na quarta-feira a situação dos menores no Iraque.

Além dos abusos do "Estado Islâmico", os especialistas identificaram casos de violência cometidos em áreas do país controladas pelo governo. Entre eles, crianças usadas em postos de controle militar e meninas forçadas a se casar aos 11 anos de idade.

Deficientes
"No relatório, denunciamos o assassinato de menores por parte do Estado Islâmico, especialmente daqueles que pertencem a minorias étnicas ou religiosas", disse à BBC Mundo Kirsten Sandberg, presidente do comitê.
Entre as vítimas estão crianças da minoria yazidi ou de comunidades cristãs, mas também xiitas e sunitas.

Renate Winter, integrante da equipe internacional de 18 especialistas que formam o comitê da ONU, disse à agência de notícias Reuters que há "informações sobre meninos, especialmente deficientes mentais, que foram usados em ataques suicidas a bomba, provavelmente sem entender o que estava acontecendo".

As acusações sobre o uso de crianças deficientes se referem a grupos armados em geral, não especificamente ao "Estado Islâmico".

Porém, este grupo é acusado de cometer assassinatos em massa contra jovens menores de idade.
O relatório também fala de decapitações, crucificações e menores enterrados vivos.
O documento também diz que muitas crianças morreram ou ficaram feridas durante ataques aéreos ou enfrentamento com forças de segurança iraquianas. Outros teriam morrido de "desidratação, fome ou calor".

O comitê também afirmou que iraquianos menores de 18 anos são cada vez mais utilizados como fabricantes de bombas ou escudos humanos para proteger instalações contra ataques liderados pelos Estados Unidos.

Uma grande quantidade de menores seria recrutada pelos grupos armados. Winter afirmou que "um vídeo da internet mostra meninos de aproximadamente oito anos de idade ou ainda menores sendo treinados como crianças-soldado".

Sandberg afirmou à BBC Mundo que o relatório se baseia em informes de uma missão de ajuda da ONU no Iraque, "assim como em fontes civis que não podem ser reveladas por questão de segurança".

Escravos sexuais
Os especialistas da ONU também denunciaram casos de menores sequestrados e vendidos como escravos sexuais pelo Estado Islâmico.

As crianças de minorias étnicas e religiosas que foram capturadas "foram vendidas no mercado com etiquetas de preços, vendidas como escravos", disse Winter.

A especialista da ONU requisitou que o governo do Iraque faça todo o possível para resgatar crianças dos territórios controlados pelo Estado Islâmico.
Mas nem todos os abusos que constam no relatório foram cometidos por esse grupo jihadista.

O comitê denunciou casos graves de abusos em zonas controladas pelo governo, incluindo o encarceramento de menores em duras condições por acusações vinculadas a terrorismo.
Os especialistas da ONU afirmaram que meninas são forçadas a se casar e criticaram especialmente uma lei que permite a estupradores que escapem da Justiça se concordarem em se casar com as vítimas.

O governo iraquiano havia ressaltado que a dita lei "é a única forma de proteger a vítima de represálias por parte de sua própria família" – argumento que não é aceito pela ONU.



Fonte: BBC Brasil


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Impunidade e Corrupção no Brasil - Porque Acontece?

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Corromper - Induzir a realizar ato contrário ao dever ou à ética;

Impunidade - Escapar a punição;

Violência - Ato em que se faz uso se força bruta. Contrário ao direito ou à justiça.

Essas palavras são tão usadas no dia-a-dia que ninguém precisa de dicionário para conceituá-las. Mas é sempre bom reforçar os seus significados. Assim é mais fácil interligá-las.

Corrupção e impunidade estão juntas quando se descobre o escândalo e os autores, mas não se pode (ou não se quer) reaver o bem corrompido e nem punir os culpados.

Impunidade é violência na certa

Pessoas que são capazes de praticar a corrupção, em qualquer sentido da palavra, são capazes de qualquer atrocidade (quando ficam impunes!). A maioria das pessoas que entra no mundo do crime não começa com um assassinato ou coisa parecida. Os maiores bandidos começam com pequenos atos. Mas num país em que reina a impunidade, esses pequenos atos nunca são barrados e acabam crescendo cada vez mais.

 Assim não demora para que uma criança que roubou um biscoito no supermercado, cresça e roube numa residência, e depois se junte com uns “amigos” e assalte um banco. E depois, comande o tráfico de drogas na cidade. Uma cidade, por sinal, que não dá o devido valor às suas criança. Talvez porque o governante “desvia” o dinheiro da educação para a sua conta bancária! Uma cidade que tem também, um poder judiciário e uma polícia muito fraca. Talvez porque os seus policiais fazem parte da gang que assaltou o banco!

E o que será que aconteceria se a gang de jovens invadisse a casa do prefeito? Talvez este ficaria furioso e pediria para que alguns policiais (que conhecem muito bem os criminosos, apesar de nunca os terem punido) dessem um “sumiço” nesse grupo de jovenzinhos arrogantes. De um jeito que a justiça nunca descobrisse (ou admitisse) quem estava por trás de tudo. E assim acaba um capítulo da história corrupção, impunidade e violência. Exagerada? Não. É a mais pura realidade do Brasil. Onde tudo é movido pelo orgulho e pela ambição.

Agora, vamos imaginar que essa cidade de que estamos falando fosse bem organizada. As crianças todas estivessem na escola. Uma escola bem estruturada, com professores profissionalizados, com pagamentos em dia… Órgãos governamentais cuidariam da fiscalização das crianças que não fossem à aula. O prefeito fosse um “cara” super honesto e humilde. Exigisse competência e agilidade a polícia, que por sua vez seria muito bem paga. A legislação bem organizada e a lei a palavra de ordem.

 Os habitantes se respeitassem. Fossem solidários uns com os outros. Ninguém teria arma ilegal em casa. A família seria a instituição mais valorizada por todos. Enfim, a cidade dos sonhos. Parece até um conto de fada! Isso seria o ideal para que todos vivessem bem, mas os próprios brasileiros desacreditam que isso possa acontecer.



A corrupção, a impunidade e a violência, principalmente, são fatores que caracterizam a cultura brasileira desde 1500. Ao menos é isso que pensa a maior parte da sociedade. Mas pensando bem, esses males não atingem somente o nosso estado ou o nosso país. Desconhecemos a realidade social de muitos outros países.

 É claro que o Brasil está entre os dez países mais corruptos do mundo, porém é bom sabermos que ele não é o único com empresas fraudulentas, políticos corruptos… A diferença mais visível é a que diz respeito à impunidade, que no nosso país é a causa do acelerado crescimento do número de criminosos.

 Às vezes, o problema se encontra na própria lei. A maioria dos que fiscalizam e/ou fazem as leis estão envolvidos nos esquemas de corrupção. Chegamos a um ponto onde quem é honesto é que se dá mal na vida. Recentemente 2 juízes, famosos pelo combate ao crime organizado, foram brutalmente assassinados.Por quê? Porque, a lei agora é ser do crime. Este já é maioria e tem poder suficiente para aniquilar os vestígios de caráter que ainda restam no país.

O problema é que o crime organizado (literalmente, quem está no comando normalmente são pessoas super inteligentes, cultas, estudadas, mas que não souberam aplicar tal sabedoria!) lesam o nome do país e a nossa dignidade quando “levantam, sacodem a poeira e dão a volta por cima”. Ou seja, concluem suas falcatruas sem nenhuma “puniçãozinha”. Bom, até o nosso Código Penal (de 07/12/1940!) favorece a isso. Além de que, as instituições democráticas são fracas, a gestão dos bens públicos é feita por debaixo do panos e fiscalizada por órgãos incompetentes…



Toda essa impunidade favorece ao esquecimento e banalização dos fatos pelos próprios lesados. Assim a indignação, força motriz, “fica para lá”. E povo não protesta, não age. Só reclama…

Esses fatos são bons para questionarmos a democracia. Será que essa forma social tão exaltada por nós é realmente democrática? Ultimamente o que se vê é o abuso de poder de uns poucos, na maioria das vezes corruptos, prejudicando a liberdade e estabilização de muitos. Muitos esses, que ao serem lesados, em vez de se indignarem, acabam passando para o outro lado, pois crêem que lá a vida é melhor e mais “fácil”.

As soluções para acabar com essas falcatruas no nosso país têm de começar com a mudança da legislação, ou melhor, com a reforma total no nosso poder judiciário. E sem medo, punir, de forma radical, os corruptos (até mesmo se forem grandes autoridades).

Os nossos bens públicos deviam ser administrados com mais clareza. O povo tem de ficar sabendo o que acontece com os seus pertences. Para isso, deveria haver mais informação. Incentivar a população a denunciar quando sabe de algum crime, sem medo.A televisão e o rádio deveriam enfatizar sobre esse assusto. Mas não de forma enjoativa, com um político falando duas horas sem parar. Talvez através de propagandas criativas, novelas, sites na internet… Uma mobilização nacional para discutir as relações Sociedade X Estado.

 De uma forma que convidasse o cidadão a participar. Talvez com enquetes, pesquisas, campanhas nas escolas… questionando as pessoas comuns se elas têm conhecimento de para onde vão os seus impostos, ou informando da importância da declaração do imposto de renda. Falando nisso, essa declaração deveria ser uma ação muito valorizada e bem acompanhada pela Receita Federal, pois é nela que sabemos onde está sendo aplicado o dinheiro desse país. E descobre-se também se o dinheiro desses corruptos vem somente do salário deles mesmo!

Deve-se também acabar com alguns privilégios de algumas classes sociais e transformá-los em direitos. Direitos iguais para todos! Que lema bonito… pena que, muito distante.

Outra coisa que o Brasil precisa urgentemente é de uma reforma no sistema penitenciário. Promovendo um programa, para que os presos não saiam da cadeia piores do que entraram. Além disso, devem ser construídos mais presídios de segurança máxima. Onde os presos sejam vigiados, onde não entre celular, ou qualquer outra possibilidade de comunicação. Enquanto isso não acontecer, os presos irão continuar comandando e encomendando mortes de dentro das celas. E isso nós não podemos admitir.

Como é fácil falar sobre os problemas do Brasil. Apontar soluções como as acima, mais fácil ainda. Talvez colocá-las em prática seja o mais complicado. Diria mais, o complicado é formar cidadãos que as coloquem em prática. Que, além de melhorar as leis, a respeitem. Que, acima de tudo, façam por onde chamar o Brasil de país democrático. Isso sim, é difícil.

A humanidade chegou a um ponto em que a educação, desde a repassada às crianças, é feita de forma errada. O Brasil só melhorará quando as crianças virem honestidade nas atitudes dos pais. Virem solidariedade e confiança entre as pessoas. Uma criança formada dessa maneira não entrará, jamais, nessa onda de corrupção e violência.

Amor ao próximo. È isso que Jesus sempre pregou, contudo o que menos se vê na sociedade. Talvez esteja faltando religiosidade e crença nas pessoas. E esses valores devem ser incentivados a todo momento. Pois é o maior dever do homem para com Deus.

Por mais que isso seja duro de aceitar, é a realidade. O homem de hoje não tem amor. Se seduz fácil. É movido pela ganância. Aprendeu a sempre querer mais dinheiro. E o pior, aprendeu a passar por cima das pessoas para atingir seus ideais (se é que isso pode ser chamado de ideais!). Hoje se traem amigos, desviam (roubam!) dinheiro e até se assassina por ambição. Como que uma sociedade onde “os fins justificam os meios” vai se ver livre de corruptos? É como pensa o filósofo francês Rousseau: “ninguém nasce mau-caráter, a sociedade é que corrompe os indivíduos”. O mesmo vele para os corruptos, se eles existem é porque a própria sociedade os induz a serem assim.

Somos um povo muito contraditório. Temos ideais maravilhosos, mas o  que gostamos é de ganho fácil. Votamos em quem nos ajudou ou pensando em algum benefício (particular!). Reclama-se do narcotráfico, mas somos consumidores desenfreados de drogas.

Critica-se o governo, porém o povo reelege políticos corruptos. Por que, por exemplo, Gratz (político capixaba conhecido em matérias nacionais e internacionais que envolvem o crime organizado no Brasil) se reelegeu? Porque parece que o povo gosta de quem, de alguma forma, lhe ajudou, mesmo que ilegalmente. Hoje não se pensa mais coletivo. Então, como acabar com corruptos se sempre temos os corruptores e aqueles que ficam vendo tudo de boca fechada?

Quando o povo quiser, tanto a corrupção, quanto a impunidade e a violência diminuirão, consideravelmente. Não se pode esquecer que, quem está lá, do lado do crime, não são pessoas de outro mundo. São pessoas comuns, mas que tiveram uma má formação de caráter e deixaram o dinheiro falar mais alto.

Então qual seria a solução definitiva para esses problemas? Implantar um sistema sócio-econômico socialista em todo o mundo, do jeito sonhado por Marx e Engels? Nessa altura do campeonato, isso é utopia. A solução está na educação do povo. Primeiro, tem de se mudar o homem, para depois mudar o  mundo!




Fonte: Cola da Web


domingo, 19 de abril de 2015

Igreja Universal - Terrenos no Céu?

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Um dos motivos que favoreceu o surgimento do Protestantismo na história foram os abusos que a Igreja Católica cometia como a venda de indulgências, que consistia em os fiéis darem grandes contribuições para o clero e assim garantirem um lugar no céu.

Mas em pleno século 21 ainda vemos esse absurdo!

A igreja Universal do Reino de Deus, em mais uma de suas campanhas marqueteiras, absurdas e anti-bíblicas, colocou à venda escrituras de sociedade com Deus. Mediante a oferta depositada, o fiel recebe um contrato que lhe da direitos sobre o Criador, o qual passa a ser seu sócio, e pode exigir as bênçãos que supostamente lhe correspondem.

 Para “autenticar” o contrato, 70 pastores da IURD estariam selando o documento com o sangue do cordeiro, e à partir de então o contrato passaria a ter valor legal ante Deus.
O vídeo da divulgação da venda das escrituras foi vazada por um grupo na internet. O programa foi transmitido na internet pelo site da Igreja Universal.

No vídeo o pastor que ali comandava disse que fiéis já estariam comprando a novidade, os chamados "contratos da fé" são escrituras de "terrenos no céu". Com a compra do papel, o fiel teria direito a um terreno celestial.
As escrituras não tiveram valor estimado ou divulgado no vídeo, mas a compra delas é sucesso entre os fiéis de mais de 70 igrejas da universal.






Fonte:Marcos Paulo/Portal Metrópole





sábado, 18 de abril de 2015

A luta do McDonald’s contra si mesmo!



Salários ridículos, comida tóxica, imagem ruim… A luta do McDonald’s contra si mesmo.

Apesar das críticas e dos novos hábitos alimentares de parte do público consumidor, o fast food ainda é um mercado bilionário nos Estados Unidos. Todos os anos, os americanos gastam mais de 100 bilhões de dólares em hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes.

Mas esse público não se concentra mais só nas grandes redes, como o McDonald’s, que completou 60 anos em 15/04. Basta uma volta pelas ruas de Nova York, por exemplo, para aparecerem uma infinidade de opções.

“Meu favorito é o Chipotle”, diz Tanisha, de 19 anos. “Tenho a sensação de que a comida lá é mais saudável.” Chipotle é uma rede de fast food de comida mexicana. Jada e Neeuli, ambas de 18 anos, também se declaram fãs. Já a amiga Tia prefere o novato da cena. “Sou mais o Shake Shack. As batatas fritas deles são muito mais saborosas”, justifica.

Num ponto, as quatro adolescentes concordam: elas não gostam do McDonald’s. E elas não estão sozinhas. Cada vez mais americanos parecem perder o apetite pelo Big Mac e companhia. Em janeiro deste ano, o McDonald’s anunciou a quinta queda consecutiva no faturamento.

É verdade que o gigante do fast food ainda fatura alto: foram 6,6 bilhões de dólares no último trimestre de 2014. Mas o valor é 7% menor do que no mesmo período do ano anterior. Em todo o ano passado, as vendas caíram 2%, passando para 27,4 bilhões de dólares.

Os concorrentes Wendy’s e Burger King têm resultados melhores para apresentar. O faturamento deles subiu mais de 2% em 2014. Mas também eles precisam lutar contra a nova concorrência, investindo em promoções, apresentando constantes novidades no cardápio e terceirizando algumas filiais.

Por anos, o McDonald’s foi uma história de sucesso nos Estados Unidos. No final dos anos 1920, os irmãos Richard “Dick” e Maurice “Mac” McDonald deixaram o estado de New Hampshire e a costa leste para trás rumo à Califórnia, para tentar a sorte como empresários. Em 1948, eles operavam um restaurante de comida rápida no modelo drive-in.

O sucesso do negócio impressionou o empresário Ray Kroc, que vendia máquinas de milk-shake. Ele resolveu comprar os direitos da marca dos irmãos e disseminou o conceito de fast food por todo o país. Em 15 de abril de 1955, em Des Plaines, um subúrbio de Chicago, Ray Kroc inaugurou a primeira loja do McDonald’s.

KFC, Burger King, Taco Bell e Wendy’s surgiram nas décadas seguintes. Em 2001, o escritor americano Eric Schlosser afirmou, no livro Fast food nation, que 96% das crianças matriculadas em escolas dos Estados Unidos conheciam o palhaço Ronald McDonald. Só o Papai Noel estava à frente.

Hoje, os pioneiros do fast food parecem parados no tempo. O McDonald’s continua sendo um gigante do setor, com cerca de 36 mil filiais em todo o mundo. Mas a imagem da empresa sofre, e muitos clientes migraram para redes menores, que pontuam com uma aura de alimentação saudável.

O Shake Shack, por exemplo, faz propaganda da sua carne sem hormônios e antibióticos. A rede começou em 2000, em Nova York, como uma barraca de cachorro-quente. Há cinco anos conta com filiais em todos os Estados Unidos. No início deste ano, estreou de maneira muito bem sucedida na bolsa de valores. No início do pregão, as ações subiram de 21 para 47 dólares.

“Sem dúvidas, há um movimento rumo a uma dieta mais saudável”, diz a nutricionista Marion Nestle, da Universidade de Nova York. Segundo ela, os Millennials, ou Geração Y, que engloba as pessoas nascidas entre o início dos anos 1980 e a metade dos anos 1990, deseja saber o que exatamente há na comida e de onde vêm os alimentos que adquirem. “Principalmente os jovens prestam muita atenção no que comem e do que os alimentos são feitos”, diz Marion. Uma tendência que, segundo ela, cresce ano após ano.

Se a questão fosse apenas a quantidade de calorias e gordura, o McDonald’s estaria bem no páreo. Um Big Mac com batatas fritas têm cerca de 870 calorias. No Shake Shack, o mesmo prato tem 960 calorias. O Chipotle, uma rede que os americanos associam a comida saudável e orgânica, chega a 1.350 calorias com o seu burrito de carne de gado e batatas fritas.

“Sim, o Chipotle é muito calórico”, comentou o empresário Joe Bastianich, proprietário de vários restaurantes de alta qualidade, em entrevista à emissora CNBC. Mas ele lembra que, mais do que calorias, o que importa para o consumidor é o valor nutricional.

Além disso, nem todos os consumidores estão interessados em sustentabilidade e comida orgânica. Assim, há clientes para todos os tipos de fast food. “O McDonald’s precisa decidir qual público quer atingir no longo prazo.” A rede também oferece saladas e wraps no seu cardápio, mas, por algum motivo, a mudança para uma rede que oferece comida mais saudável e nutritiva para não dar muito certo.

O McDonald’s precisou de dois anos, por exemplo, para assegurar que houvesse pepinos suficientes em todas as suas filiais para o Premium McWrap. Um hambúrguer com carne da raça bovina angus fracassou nas vendas, e a mudança para o uso de carne de frango sem antibióticos vai levar dois anos para ser concluída.

O documentário Supersize me, de 2004, também teve uma decisiva participação na formação de uma imagem de “comida que engorda” para a rede. A produção de 2004 mostra a relação entre fast food e obesidade nos Estados Unidos.

Mas críticas ao McDonald’s aparecem também em outros pontos. Por exemplo, no pagamento de seus funcionários. Nos Estados Unidos, quando se fala em mão de obra barata, muitas pessoas logo pensam nas lojas Walmart e nas redes de fast food.

Antes da Páscoa, o McDonald’s cedeu às críticas e anunciou aumentos salariais e pagamento de bônus para os funcionários dos 1.500 restaurantes operados diretamente pela empresa. Ainda não está claro se os franqueados seguirão o exemplo. Além disso, produtos destinados ao café da manhã deverão ser oferecidos até mais tarde, e em algumas lojas haverá garçons para atender aos pedidos nas mesas.

Seriam essas também tentativas de melhorar a imagem da empresa? Para especialistas, qualquer tentativa nesse sentido não pode ser pontual, mas parte de uma estratégia de longo prazo. Só assim uma mudança poderá ser bem-sucedida. “O McDonald’s está em todos os lugares. Esse é um dos pontos fortes da empresa”, diz a jornalista Vanessa Wong, da agência de notícias Bloomberg. Mas é justamente essa onipresença que torna mudanças difíceis.





Fonte: DCM


O que dizem terceirizados sobre a terceirização?



O melhor método de formar uma opinião sobre as terceirizações é conversar com funcionários terceirizados.
Fiz isso na unidade em que eu trabalho na UFRJ.

Num universo de cinqüenta funcionários terceirizados, vários deles estão na terceira, quarta, quinta ou sexta empresa. As anteriores decretaram falência, perderam contratos e os demitiram ou simplesmente, um belo dia, desapareceram.

Uma funcionária que prefere não se identificar com medo de represálias, mas trabalha há mais de 20 anos como terceirizada no setor de limpeza e já passou por seis empresas, relata situações absurdas e de muito sofrimento.

A mais forte talvez seja a da empresa Vidal Brasil, na qual trabalhou por um ano e oito meses, os três últimos sem receber. Entrou na Justiça, venceu a causa, mas nunca recebeu nada.

Sim, os escritórios da empresa sumiram, os donos estão foragidos e os terceirizados ficam então sem receber, à espera de uma Justiça que nunca chega para os pobres. Ou quando chega é para prendê-los, por não terem suportado mais.

Até que outra empresa vença outra licitação – muitas vezes em nome de laranjas, que pouco tempo depois desaparecem outra vez – e eles consigam novamente serem contratados, alguns na minha unidade só não passaram fome porque receberam doações de cestas básicas. Outros foram despejados de suas casas.

E não são casos isolados, muito menos exclusivos da UFRJ. Na verdade, muitos funcionários que estão hoje na minha unidade, já passaram por diversos outros locais e a situação foi a mesma.

Até porque as empresas responsáveis pelos terceirizados de lá são as mesmas responsáveis por muitos outros, e o problema talvez seja justamente esse.

Eles não criam vínculos em lugar algum. Não são funcionários da UFRJ, mas sim de uma empresa que é a mesma responsável por serviços na prefeitura, no hospital ou no banco, e pode deslocá-los como bem entender.

O trabalho dessas empresas na verdade muitas vezes é apenas selecionar currículos e lucrar em contratos de exploração de mão-de-obra barata. Quanto mais barata, maiores as chances de vencerem as licitações ou serem escolhidas.

Minha pesquisa na UFRJ, contudo, não segue o método científico, nem se baseia em estatísticas, gráficos e diagramas admirados por economistas, que talvez sejam os únicos capazes de justificar as terceirizações, mas que até hoje não foram capazes de diminuir as desigualdades ou de conversar com faxineiros terceirizados.

Talvez precisem fazer isso as vezes, para se livrar da fraudulenta superioridade que julgam possuir como especialistas do mercado. Talvez precisem tentar convencer os terceirizados da minha unidade ou de qualquer outra de como é bom ser terceirizado.

Mas a PL 4330 parece ter vindo então num bom momento para fomentar as discussões necessárias a respeito do tema. O problema é tentar oficializar a exploração ao invés de combatê-la.



Fonte: Leonardo/DCM



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Estupro Sistemático de Mulheres!

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A medida que destroem antiguidades e capturam cidades, os lutadores do Estado Islâmico também têm se empenhado em uma campanha sistemática de estupro e violência sexual contra mulheres e meninas Yazidi no Iraque e na Síria, conforme um relatório da Human Rights Watch divulgado na última quarta-feira.

De acordo com o relatório, a violação generalizada de meninas e mulheres a partir do grupo de minoria cristã Yazidi  faz parte de um sistema organizado de abuso que inclui a escravidão, o casamento forçado, e o dar as meninas como "presentes" para homens diferentes. De acordo com um relatório recente da ONU, cerca de 3.000 pessoas estão atualmente em cativeiros do Estado Islâmico, muitos delas mulheres Yazidi.

No ano passado, O Estado Islâmico publicou um artigo que estabelece a sua defesa da escravidão sexual por motivos religiosos, apesar do fato de que a escravidão sexual é condenado pela comunidade internacional. "A confluência de crises provocadas pelo extremismo violento revelou uma tendência chocante de violência sexual empregada como uma tática de terror por grupos radicais", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon no início desta semana.

 Uma mulher Yazidi de 20 anos de idade disse à Human Rights Watch que homens do Estado Islâmico prenderam-na com de cerca de 60 outras mulheres em um salão de casamento na Síria,para serem estupradas à vontade. Elas foram orientadas a "esquecer os seus parentes, e a partir de agora vocês vão casar conosco e levar os nossos filhos, Deus vai converter-las ao Islã e vocês vão ter que orar." Veja como ela descreveu a cena:

"A partir das 9:30 da manhã, homens vieram para comprar meninas e estuprá-las. Eu vi em frente aos meus olhos soldados puxando cabelos, espancando garotas e batendo as cabeças de qualquer uma que resistisse. Eles eram como animais. Uma vez que as garotas fossem levadas para fora, elas seriam estupradas e seriam trazidas de volta para serem trocadas por novas outras garotas. A idade das mulheres variava de 8 a 30 anos de idade. No final permaneceram apenas 20 garotas".

Apesar dessas histórias serem horríveis, elas não são um fato muito novo. A Human Rights Watch publicou um relatório detalhando semelhantes casamentos forçados de soldados e conversões de pessoas Yazidi no ano passado, que incidiu menos sobre o abuso sexual e mais especificamente sobre devastação generalizada das comunidades Yazidi.

 Ainda assim, a indignação internacional tem feito pouco para acabar com a violência. "As pessoas se sentem bastante impotentes diante de um grupo como o Estado Islâmico, diz Liesl Gerntholtz, a  Diretora Executivo dos Direitos da Mulher da Human Rights Watch  "Táticas tradicionais como nomear e envergonhar simplesmente não funcionam para eles."

Mas, apesar das atrocidades, há um vislumbre de esperança no mais recente relatório sobre o Estado Islâmico e as mulheres Yazidi. Líderes religiosos Yazidi emitiram declarações de boas-vindas às meninas abusadas que voltaram para a comunidade depois de escapar de seus captores, um movimento que pode amainar o estigma social generalizado contra meninas que foram vítimas de agressão sexual. "Isso é incomum, e para mim, pessoalmente, é uma parte emocionante", diz Gerntholtz. "Elas precisam ser aceitas de volta, elas precisam  ser apoiadas. Isso é muito importante e muito influente para se certificar de que não houve crimes ou violência contra a honra relacionados. "



Fonte: Revista Time


terça-feira, 14 de abril de 2015

O que é o Projeto de Lei sobre a Terceirização?



Criticado por centrais sindicais, mas apoiado por grande parte do empresariado nacional, o projeto de lei que regulamenta a terceirização dos contratos de trabalho foi aprovado na última quarta-feira pela Câmara dos Deputados, cercado de polêmicas.

A principal delas é a permissão de que empresas terceirizem não só atividades-meio (funções de apoio ao negócio central da empresa, como limpeza e vigilância), mas também as atividades-fim (por exemplo, a fabricação de carros, no caso de uma montadora).

Para os críticos, o projeto de lei é prejudicial aos trabalhadores pois coloca em risco direitos trabalhistas e ganhos salariais, além de poder levar a uma substituição em larga escala da mão de obra contratada pela terceirizada.
Já os defensores da proposta acreditam que ela acaba com a insegurança jurídica, aumenta a produtividade e gera mais empregos.

Projeto é criticado por centrais sindicais, mas apoiado por empresários
Até agora, por causa da ausência de parâmetros definidos para a terceirização, o tema vinha sendo regulado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio da chamada Súmula 331, que proíbe a contratação de trabalhadores por meio de empresas interpostas, exceto os trabalhadores temporários (como aqueles que trabalham em época de Natal e Páscoa).

 De acordo com o dispositivo, a terceirização somente é legal quando se refere à atividade-meio da empresa, e não à atividade-fim.
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu entrar na polêmica, ao declarar o tema de repercussão geral, em meio à multiplicação de ações civis públicas ajuizadas pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) envolvendo indenizações milionárias. O julgamento não ocorreu e está previsto para acontecer em 2015.

Centrais, sindicatos e movimentos sociais realizaram manifestações na última terça-feira pelo país em oposição à votação do projeto de lei.
"Vamos fazer uma campanha massiva contra todos os deputados que votarem a favor dessa proposta", afirmou à BBC Brasil Graça Costa, secretária das Relações de Trabalho da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
A BBC Brasil listou três pontos polêmicos do projeto de lei e ouviu opiniões – contra e a favor – sobre ele.

1. Terceirização de toda e qualquer atividade
A possibilidade de que as empresas passem a terceirizar não só a atividade-meio (aquelas que não são inerentes ao objetivo principal da empresa, ou seja, serviços necessários, mas não essenciais), mas também a atividade-fim (aquela que caracteriza o objetivo principal da empresa) é um dos itens mais controversos do projeto de lei que regulamenta a prestação de serviços por terceiros.

No caso de um banco, por exemplo, a mudança permitiria que bancários – de operadores de caixa a gerentes, ou seja, aqueles que desempenham atividade-fim nessas instituições - passem a ser terceirizados. Atualmente, nessas empresas, apenas trabalhadores como seguranças ou faxineiros podem ter esse tipo de contrato, pois exercem atividade-meio, já que a atividade principal de um banco não é fazer segurança tampouco faxina.

Os críticos dizem, no entanto, que a flexibilização dos contratos "precariza as relações de trabalho". Eles também argumentam que, ao serem empregados como terceirizados, os trabalhadores perdem os benefícios conquistados pela categoria, como, por exemplo, piso salarial maior, plano de saúde, vale-alimentação, participação nos lucros, entre outros.

"Esse projeto de lei precariza as condições de trabalho no país. Dizem que mais empregos serão gerados, mas com que padrão? Padrão chinês?", critica o juiz Germano Silveira, vice-presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), em referência às más condições de trabalho em fábricas na China.

"Os terceirizados ganham salários mais baixos, até metade do que ganha um contratado direto, e sofrem acidentes de trabalho com mais frequência, pois as empresas que prestam o serviço terceirizado economizam nos itens de segurança para cortar custos", acrescenta.

 "Os deputados (a favor do projeto de lei) querem transformar essa diferença de salário em lucro para os empresários".
Graça Costa, secretária das Relações de Trabalho da CUT (Central Única dos Trabalhadores) concorda. Segundo ela, o projeto, se aprovado, vai provocar uma substituição em massa de trabalhadores contratados por terceirizados.

Permissão para que toda e qualquer atividade seja terceirizada desagrada lideranças sindicais
"Há hoje no Brasil quase 13 milhões de trabalhadores terceirizados, contra 35 milhões de trabalhadores contratados. Essa situação vai se inverter com a aprovação desse projeto de lei. O objetivo das empresas é unicamente reduzir custos.

 A relação de trabalho, que hoje é bilateral, ou seja, entre trabalhador e empregador, vai deixar de sê-lo, abrindo espaço para subcontratações a torto e direito. Será quebrada a coluna vertebral do direito do trabalho no Brasil", avalia.

Segundo Costa, estimativas apontam que, além de terem salários menores, os terceirizados trabalham mais e correm mais riscos de sofrer acidentes, inclusive fatais. Ela acrescenta ainda que, dos dez maiores grupos de trabalhadores em condições análogas à escravidão resgatados entre 2010 e 2014, 90% eram de mão de obra terceirizada.

2. Responsabilidade das empresas contratantes sobre obrigações trabalhistas
Pela atual versão do PL 4.330/2004, a empresa contratante (tomadora de serviços) deve fiscalizar se a empresa terceirizadora (fornecedora de serviços) está fazendo os pagamentos trabalhistas e garantindo os benefícios legais, como férias remuneradas.

Apenas se não comprovar ter feito a fiscalização, ela poderá ser punida no caso de alguma irregularidade. O projeto de lei determina que a empresa contratada comprove por meio de documentação mensal que está cumprindo com suas obrigações.

As centrais sindicais, no entanto, defendem que a responsabilidade do tomador de serviço não seja "subsidiária", mas "solidária". No linguajar jurídico, a chamada "responsabilidade subsidiária" significa que a empresa contratante (tomadora de serviços) somente pagará se o devedor principal deixar de pagar.

Isso leva o trabalhador a demorar mais tempo para receber seu dinheiro, no caso de uma demissão sem justa causa, por exemplo – porque ele precisa esgotar primeiro todas as possibilidades para receber do devedor solidário, ou seja, da empresa contratada.
Como muitas vezes essas terceirizadoras têm capital social muito baixo, com poucos bens no nome da empresa ou dos sócios, o trabalhador acaba enfrentando um longo périplo na Justiça para reaver seus direitos, dizem os representantes dos sindicatos.

"Essa foi uma solução intermediária (para o impasse), mas é apenas uma fiscalização formal", critica Silveira.
Para Costa, da CUT, a proposta prejudica o trabalhador porque tira do Estado o poder de fiscalização".
Quanto a encargos previdenciários e Imposto de Renda dos terceirizados, a responsabilidade é da empresa contratante (que antes apenas fiscalizava o pagamento), e não mais da terceirizada.
"Se a empresa terceirizada não cumprir com os direitos dos trabalhadores e a empresa contratante provar que se responsabilizou, o prejudicado será o trabalhador. Não faz sentido deixar na mão do empresário, que tem interesses financeiros nesse sistema, a tarefa de fiscalização, que deveria caber ao Estado", argumenta.

Costa lembra que o escândalo de desvio de verbas na Petrobras criou, recentemente, um impasse sobre obrigações trabalhistas.
"Mais de 20 mil trabalhadores terceirizados foram demitidos recentemente de empresas que prestavam serviços à Petrobras e não sabem a quem recorrer".

3. Garantias dos direitos trabalhistas aos terceirizados
A garantia dos direitos trabalhistas aos terceirizados, especialmente como deve ficar a representação sindical, é outro ponto de atrito entre críticos e apoiadores do projeto de lei que regulamenta a terceirização da mão de obra.
O texto não assegura a filiação dos terceirizados no sindicato de atividade preponderante da empresa, o que, segundo as lideranças sindicais, fragiliza a organização dos trabalhadores terceirizados.
De acordo com os sindicatos, é comum que terceirizados que trabalhem em um mesmo local tenham diferentes patrões e sejam representados por setores distintos. Negociações com o patronato acabam, assim, prejudicadas, apontam.

"Flexibilizar as relações trabalhistas é um erro, sobretudo no momento de crise. Precisamos de um mercado de trabalho forte, uma massa de trabalhadores com bons salários e com boas condições para que eles possam ser consumidores. O governo vai deixar de arrecadar", conclui Costa.

Outro lado
Na visão dos que apoiam o projeto de lei, a regulamentação dos contratos de prestação de serviços de terceiros beneficia os trabalhadores.
Segundo o deputado Arthur Maia (SD-BA), autor do substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para o PL 4.330/04, havia uma "discriminação contra o trabalhador terceirizado".

"Não temos uma legislação que discipline a matéria. Nosso objetivo é regulamentar as relações de trabalho nesse campo criando uma série de exigências para que uma empresa possa funcionar como terceirizada. Isso beneficia o trabalhador pois lhe dá a segurança que hoje ele não tem", diz Maia.
O deputado argumenta que os sindicatos são contra a proposta por temer uma "redução da arrecadação".

"Quando acontecer a legalização, haverá um fracionamento maior da contribuição sindical entre mais sindicatos. A crítica é legítima. Temos de reconhecer, porém, que não é justo que haja um prejuízo do trabalhador face à arrecadação sindical".

Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), afirmou que "com a regulamentação do trabalho terceirizado, o Brasil irá se alinhar às mais modernas práticas trabalhistas do mundo".
"Depois de muitos anos de debate, a terceirização poderá, enfim, ser regulamentada no Brasil. Isso acabará com a insegurança jurídica, aumentará a competitividade e certamente vai gerar mais empregos".

Para a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a regulamentação da terceirização é "condição imprescindível para que as empresas possam colocar seus produtos no mercado a preço competitivo e, com isso, ajudar o Brasil a sair desta crise inédita e de tamanho imprevisível".



Fonte:BBC Brasil





segunda-feira, 13 de abril de 2015

Brasileiro que apóia nazismo é rechaçado!



A Policia investiga o caso da piscina Nazista em Santa Catarina e encontraram cartas de apoio enviadas a organização nazista na Alemanha. O famoso dono da carta é um professor de história. E a resposta? Essa foi de doer.
"Não aceitamos latinos, são todos farinha do mesmo saco... um bando de pretos favelados"
Apoiar o nazismo é isso, apoiar preconceito ao seu próprio povo.

 Piscina com a suástica.

A divulgação de uma imagem feita por um piloto de helicóptero da Polícia Civil causou polêmica em Santa Catarina. A foto mostra uma cruz suástica — mundialmente conhecida como símbolo do nazismo — impressa no fundo da piscina de uma residência na divisa entre Rio dos Cedros e Pomerode. Segundo a lei, é crime, punido com pena de dois a cinco anos de reclusão, "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo".
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Santa Catarina, o diretor da Deic, delegado Laurito Akira Sato, determinou que "a delegacia de Pomerode deve receber a informação e processá-la".
Procuramos em sua residência mas não obtivemos resposta.




Fonte: Portal Metrópole




Windows 10 - Atualização será de graça!


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Um dos focos da Microsoft para o Windows 10 é fazer com que ele seja usado pelo maior número de pessoas. Por isso, a empresa anunciou que além dos usuários de versões originais e mais antigas serem capazes de fazer a atualização de graça, até mesmo quem possui cópias falsas do software, com versões do Windows pirata, poderá fazer update do seu sistema operacional sem pagar nenhuma taxa.

A informação foi dada pelo vice-presidente executivo da Microsoft, Terry Myerson em uma entrevista à agência Reuters, que ocorreu durante o encontro Windows Hardware Engineering Community (WinHEC), que ocorre na China. A gigante de software ainda não revelou uma data específica para o lançamento do Windows 10, mas afirmou que ele deve chegar aos mercados no terceiro trimestre de 2015, em 190 países, com suporte a nada menos que 111 idiomas.

Parcerias na China
Myerson não deu detalhes sobre como o processo vai ocorrer ou se vão existir outras limitações para os usuários de cópias falsas, muito populares em toda Internet. A Microsoft já havia confirmado que usuários do Windows 7 e do Windows 8.1 poderiam atualizar seus sistemas de graça.

Durante a conferência, o vice presidente também revelou que a Microsoft firmou parcerias com as empresas Lenovo, Tencent, Qihu 360 e Xiaomi para ajudar a disseminar o Windows 10 no mercado chinês. As ações incluem pacotes de software gratuitos para quem fizer a atualização até a disponibilização de servidores para distribuir o sistema operacional.

Windows Hello
A Microsoft aproveitou o WinHEC para demonstrar outros recursos que está implementando no Windows 10, como o sistema de biometria Windows Hello, que vai permitir trocar senhas por leitura facial, e uma versão do sistema operacional desenhada para ser usada especificamente em dispositivos com Internet das Coisas, que deve ser disponibilizada de graça após o lançamento oficial do software.

A expectativa da empresa é alcançar a marca de 25 milhões de dispositivos usando o Windows 10 em 2020 e, para isso, firmou novas parcerias com outras companhias do ramo, como Raspberry Pi, Intel e Qualcomm.

Myerson também introduziu a placa DragonBoard 410C, da Qualcomm, como sendo a primeira placa desenvolvida para o Windows 10, que contém Wi-Fi integrado, Bluetooth e GPS, além do chipset Snapdragon 410.

“O Windows 10 é a única plataforma que suporta inovação em tantos tipos de hardware e nós estamos dispostos a investir no sucesso de nossos parceiros e em suas atividades de desenvolvimento”, afirma.




Fonte: João Kurtz/Techtudo



domingo, 12 de abril de 2015

Como manter uma boa saúde!


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NINGUÉM gosta de adoecer. A doença é inconveniente e ainda por cima gera despesas. Além de se sentir mal, você talvez não consiga trabalhar, estudar, ganhar dinheiro ou cuidar de sua família. Pode ser que você precise de cuidados e tenha de pagar por remédios e tratamentos caros.

Não é à toa que as pessoas costumam dizer: “É melhor prevenir do que remediar.” Embora nem sempre seja possível evitar ficar doente, você pode fazer muito para retardar o aparecimento de uma doença ou até mesmo se prevenir contra certas doenças. Veja cinco hábitos que podem ajudar você a ter uma saúde melhor desde já.

 1 TENHA UMA BOA HIGIENE

Segundo uma agência do Ministério da Saúde do Brasil, lavar as mãos é “a melhor maneira de prevenir o desenvolvimento de infecções”. Esfregar o nariz ou os olhos com as mãos contaminadas por germes é uma das formas mais fáceis de pegar um resfriado ou uma gripe. Por isso, a melhor defesa é lavar as mãos regularmente. Uma boa higiene também pode evitar a transmissão de doenças mais graves como pneumonia e disenteria, que anualmente resultam na morte de mais de 2 milhões de crianças com menos de 5 anos. Até mesmo a transmissão do mortal vírus ebola pode ser minimizada pelo simples hábito de lavar as mãos.

Em certas situações, lavar as mãos é especialmente importante para proteger sua própria saúde e a de outros. Você deve lavar as mãos:

Depois de usar o banheiro.
Depois de trocar fraldas ou de ajudar uma criança a usar o banheiro.
Antes e depois de tratar um ferimento ou corte.
Antes e depois de ficar perto de alguém doente.
Antes de preparar, servir ou tomar uma refeição.
Depois de espirrar, tossir ou assoar o nariz.
Depois de tocar num animal ou em excrementos de animais.
Depois de manusear lixo.
Além disso, é importante lavar as mãos corretamente. Pesquisas mostram que uma grande porcentagem de pessoas que usam banheiros públicos não lava as mãos ou não as lava de forma correta. Qual é a maneira certa de lavar as mãos?

Molhe as mãos com água corrente limpa e depois use sabão.
Esfregue as mãos até formar espuma, não esquecendo de limpar as unhas, os polegares, as costas das mãos e entre os dedos.
Esfregue por pelo menos 20 segundos.
Enxágue em água corrente limpa.
Seque com um pano limpo ou papel-toalha.
Essas são medidas simples, mas podem prevenir doenças e salvar vidas.

 2 USE ÁGUA DE FONTE SEGURA
Em alguns países, o esforço para conseguir suficiente água limpa faz parte do dia a dia de muitas famílias. Mas em qualquer parte do mundo isso pode se tornar um problema se a fonte de água potável ficar contaminada por causa de enchentes, tempestades, tubulações danificadas ou outros problemas. Quando a água não vem de uma fonte segura ou não é armazenada corretamente, ela pode causar infecções provenientes de parasitas, além de cólera, diarreia aguda, febre tifoide, hepatite e outras doenças. A água contaminada é uma das causas de aproximadamente 1,7 bilhão de casos de doenças diarreicas todos os anos.

Você pode fazer muito para diminuir as chances de ficar doente ou até se prevenir contra certas doenças
Na maioria das vezes, a cólera é contraída quando uma pessoa ingere água ou alimentos que foram contaminados com matéria fecal de pessoas infectadas. Mesmo logo após um desastre natural, você pode tomar medidas para se proteger caso a água esteja contaminada. Como?

Certifique-se de que a água que você usa para beber — além da água usada para escovar os dentes, fazer gelo, lavar louça, lavar alimentos e cozinhar — seja de uma fonte segura, como uma empresa de abastecimento público que trate a água de forma adequada ou garrafas lacradas de um fornecedor confiável.
Se houver alguma possibilidade de a água de sua casa estar contaminada, ferva-a antes de usá-la ou trate-a com produtos químicos apropriados.
Se usar produtos químicos, como cloro ou pastilhas purificadoras de água, siga cuidadosamente as instruções do fabricante.

Use filtros de qualidade, se estiverem disponíveis a um preço acessível.
Se não houver nenhum produto para tratamento de água, adicione duas gotas de água sanitária para cada litro de água, misture bem e então deixe a água repousar por 30 minutos antes de usá-la.
Sempre armazene água tratada em recipientes limpos e cobertos a fim de evitar uma possível recontaminação.

Certifique-se de que todo utensílio — por exemplo, uma concha — que entre em contato com seu estoque de água tratada esteja limpo.
As mãos devem estar limpas ao manejar recipientes de água; não mergulhe as mãos nem os dedos na água usada para beber.

 3 CUIDE DE SUA ALIMENTAÇÃO

É impossível ter boa saúde sem uma boa nutrição e, para ter boa nutrição, você precisa de uma alimentação saudável e balanceada. Talvez seja necessário prestar atenção à quantidade de sal, gordura e açúcar que você ingere, bem como ao tamanho das porções. Inclua frutas, legumes e verduras em sua dieta e coma alimentos variados. Ao comprar arroz, cereais, massas ou pão, prefira os integrais. Esses alimentos são mais ricos em fibras e nutrientes que os feitos com grãos refinados. Quanto às proteínas, coma pequenas porções de carnes magras e procure comer peixe duas vezes por semana, se possível. Em alguns países, também é possível encontrar alimentos de origem vegetal que são ricos em proteínas.

Se comer muito açúcar e gordura, você pode acabar com sobrepeso. Para diminuir esse risco, beba água em vez de bebidas adocicadas. Procure comer mais frutas, em vez de doces. Limite a ingestão de gordura sólida, encontrada em alimentos como linguiça, carne, manteiga, queijo, bolo e biscoito. E, ao cozinhar, use óleos mais saudáveis em vez de gordura sólida.

Muito sal, ou cloreto de sódio, na comida pode aumentar sua pressão sanguínea a um nível prejudicial à saúde. Se você tem pressão alta, leia as informações nas embalagens para limitar a ingestão de sódio. Em vez de sal, use ervas e especiarias para temperar suas refeições.

O quanto você come pode ser tão importante quanto o que você come. Por isso, durante as refeições, pare de comer assim que estiver satisfeito, mas não cheio.

Um problema relacionado à nutrição é o risco de intoxicação alimentar. Qualquer comida pode causar intoxicação se for preparada ou armazenada de forma incorreta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, milhões de pessoas ficam doentes todo ano por causa de alimentos contaminados e muitos morrem. O que você pode fazer para evitar esse problema?

Legumes e verduras podem ter sido cultivados em solo adubado com estrume, por isso, lave-os cuidadosamente antes de prepará-los.
Lave as mãos, a tábua de corte, os utensílios, os pratos e a bancada da cozinha com água quente e sabão antes de preparar cada item.

Para evitar contaminação cruzada, lave bem uma superfície que esteve em contato com ovos, carne, frango ou peixe crus antes de usá-la para preparar alimentos.
Cozinhe o alimento até a temperatura certa e ponha imediatamente na geladeira qualquer item perecível que não será consumido logo.
Jogue fora itens perecíveis que tenham ficado por mais de duas horas a uma temperatura entre 21°C e 23°C ou que tenham ficado por mais de uma hora a uma temperatura acima de 32°C.

 4 PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS

Seja qual for a sua idade, você precisa praticar atividades físicas regularmente para ficar em forma. Muitas pessoas hoje não se exercitam o suficiente. Por que praticar exercícios é importante? Porque isso pode ajudar você a:

Dormir bem.
Manter a mobilidade.
Manter os ossos e os músculos fortes.
Alcançar ou manter um peso saudável.
Diminuir o risco de depressão.
Diminuir o risco de morte prematura.
Se não praticar exercícios, é mais provável que você:

Sofra de doenças do coração.
Sofra de diabetes tipo 2.
Desenvolva pressão alta.
Venha a ter colesterol alto.
Sofra um derrame.

O tipo de atividade física mais adequado para você depende de sua idade e de suas condições de saúde. Por isso, é melhor consultar seu médico antes de começar um programa de exercícios. Várias fontes recomendam que crianças e adolescentes realizem todo dia pelo menos 60 minutos de atividades moderadas a intensas. Adultos devem praticar 150 minutos de atividades moderadas ou 75 minutos de atividades intensas toda semana.

Escolha uma atividade que seja divertida. Você talvez goste de basquete, tênis, futebol, caminhada, ciclismo, jardinagem, natação, canoagem, corrida ou outro exercício aeróbico. Como você pode saber se uma atividade é moderada ou intensa? Em geral, uma atividade moderada é aquela que faz você suar; na intensa, fica difícil você conversar.

 5 DURMA O SUFICIENTE

A quantidade de sono necessária varia de pessoa para pessoa. A maioria dos recém-nascidos precisa dormir entre 16 e 18 horas por dia; crianças de 1 a 3 anos, cerca de 14 horas; e crianças de 3 a 4 anos, aproximadamente 11 ou 12 horas. Crianças em idade escolar em geral precisam de pelo menos 10 horas de sono; adolescentes, talvez 9 ou 10 horas; e adultos, de 7 a 8 horas.

Descansar o suficiente não deve ser opcional. Segundo especialistas, dormir o suficiente é importante para:

O crescimento e o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
O aprendizado e a retenção de novas informações.
Manter equilibrados os hormônios que afetam o metabolismo e o peso.
A saúde cardiovascular.
A prevenção de doenças.
Não dormir o suficiente está relacionado à obesidade, depressão, doenças cardíacas, diabetes e acidentes trágicos. Com certeza, essas são boas razões para procurar dormir o suficiente.

Então, o que você pode fazer para melhorar seu sono?

Procure ir dormir todos os dias no mesmo horário e tente acordar na mesma hora todos os dias.
Faça do seu quarto um lugar quieto, escuro, relaxante e que não seja muito quente nem muito frio.
Não veja televisão nem use aparelhos eletrônicos enquanto estiver na cama.
Deixe sua cama o mais confortável possível.
Evite refeições pesadas, cafeína e álcool antes de dormir.
Se você seguir essas dicas e ainda tiver insônia ou outros distúrbios do sono — como sonolência excessiva durante o dia ou falta de ar enquanto dorme — talvez seja melhor consultar um profissional de saúde qualificado.



Fonte: Despertai



Religião - Porque Domina a Humanidade?

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A religião – a crença em seres sobrenaturais, incluindo deuses e fantasmas, anjos e demônios, almas e espíritos – está presente em todas as culturas e permeia toda a História.
A discussão sobre a vida após a morte remonta a, pelo menos, 50.000 a 100.000 anos atrás.

É difícil obter dados precisos sobre o número de crentes de hoje, mas algumas pesquisas sugerem que até 84% da população do mundo são membros de grupos religiosos ou dizem que a religião é importante em suas vidas.

Vivemos em uma era de um acesso ao conhecimento científico sem precedentes, o que alguns acreditam que é incompatível com a fé religiosa. Então, por que a religião é tão difundida e persistente?

Os psicólogos, filósofos, antropólogos e até mesmo os neurocientistas sugerem possíveis explicações para a nossa disposição natural de acreditar, e para o poderoso papel que a religião parece ter em nossas vidas emocionais e sociais.

Morte, cultura e poder
Mas antes de falar das teorias atuais, é preciso entender como surgiram as religiões e o papel que elas tiveram na vida de nossos ancestrais.
As primeiras atividades religiosas foram em resposta a mudanças corporais, físicas ou materiais no ciclo da vida humana, especialmente a morte.

Os rituais de luto são uma das mais antigas formas de experiência religiosa. Muitos de nossos antepassados não acreditavam que a morte era necessariamente o fim da vida – era apenas uma transição.

Alguns acreditavam que os mortos e outros espíritos podiam ver o que estava acontecendo no mundo e ainda tinham influência sobre os eventos que estão ocorrendo.
E essa é uma noção poderosa. A ideia de que os mortos ou até mesmo os deuses estão com a gente e podem intervir em nossas vidas é reconfortante, mas também nos leva a ter muito cuidado com o que fazemos.

Os seres humanos são essencialmente sociais e, portanto, vivem em grupos. E como grupos sociais tendem à hierarquia, a religião não é exceção.
Quando há um sistema hierárquico, há um sistema de poder. E em um grupo social religioso, a hierarquia localiza seu membro mais poderoso: a divindade - Deus.

É para Deus que temos de prestar contas. Hoje em dia, a religião e o poder estão conectados. Estudos recentes mostram que lembrar de Deus nos faz mais obedientes.
Até em sociedades que reprimiram a fé, surgiu algo que tomou seu lugar, como o culto a um líder ou ao Estado.

E quanto menos estável é um país politica ou economicamente, mais provável que as pessoas busquem refúgio na religião. Os grupos religiosos podem, ao menos, oferecer o apoio que o Estado não fornece a quem se sente marginalizado.
Assim, fatores sociais ajudam a desenvolver e fortalecer a fé religiosa, assim como a forma como nos relacionamos com o mundo e com os outros.

Outras mentes
Em todas as culturas, os deuses são, essencialmente, pessoas, mesmo quando têm outras formas.
Hoje, muitos psicólogos pensam que acreditar em deuses é uma extensão do nosso reconhecimento, como animais sociais, da existência de outros. E uma demonstração da nossa tendência de ver o mundo em termos humanos.

Nós projetamos pensamentos e sentimentos humanos em outros animais e objetos, e até mesmo nas forças naturais – e essa tendência é um dos pilares da religião.

Cerimônias tradicionais, como o batismo, ainda são populares, mesmo para quem diz não ter religião
Assim argumentou-se que a crença religiosa pode ser baseada em nossos padrões de pensamento e de cultura humana. Alguns cientistas, no entanto, foram além e analisaram nossos cérebros em busca do lendário "ponto Deus".

Deus no cérebro
Os neurocientistas têm tentado comparar os cérebros dos crentes e ao dos céticos, para ver o que acontece no nosso cérebro quando rezamos ou meditamos. Se conhece pouquíssimo sobre esse campo - mas há algumas pistas, especialmente no que diz respeito às aéreas cerebrais.

O córtex pré-frontal medial está fortemente associado com a nossa capacidade e tendência para entender os pensamentos e sentimentos dos outros. Muitos estudos têm mostrado que esta região do cérebro está especialmente ativa entre os crentes religiosos, especialmente quando estão rezando. Isso corrobora a visão de que a fé religiosa é uma forma de interação social.

Já o lobo parietal, de acordo com estudos pode estar envolvido em experiências religiosas, especialmente aquelas caracterizadas com a dissolução do ego.

Pontuando a vida
Na medida em que estamos constantemente à procura de padrões, estruturas e relações de causa-efeito, a religião pode fornecer uma variedade de estratégias para que essa busca faça sentido.

As crenças religiosas ajudam os seres humanos a se organizar e dar sentido a suas vidas. E em todas as culturas, e até mesmo entre ateus, os rituais podem ajudar a pontuar eventos importantes da vida.
Embora nem a neurociência, nem a antropologia e nem filosofia tenham uma resposta definitiva para a questão "Deus existe?", todas essas disciplinas dão pistas sobre como nós respondemos às nossas mais profundas necessidades humanas.

Talvez não sejamos programados para acreditar em Deus ou em um poder sobrenatural, mas somos animais sociais com uma necessidade evolutiva de ficar conectado com o mundo e com os outros.
De repente, as religiões são apenas canais para permitir essas conexões.




Fonte: Francesca Stavrakopoulou/BBC



Apenas um trabalhador brasileiro chamado Roberto!




Segunda-feira. 7 horas da manhã.

Ele estava atrasado para o trabalho. Esquecera de colocar o relógio para despertar e quando acordou já passava das sete horas da manhã.

Rapidamente tomara uma ducha e engoliu um café requentado no microondas e foi para a garagem pegar o carro - mas que azar! Um dos pneus dianteiros estava furado! O jeito era correr até a parada de ônibus, já que não teria tempo de trocar o pneu, se bem que ele sabia que o macaco não estava muito bom...!

 Da última vez que trocara o pneu o macaco o deixou na mão. Não levantou o carro o suficiente e ele teve que pedir ajuda no meio da estrada. Mas como todo o brasileiro, deixara para outro dia para mandar consertar e veja no que deu! O pneu estava novamente furado e agora ele não conseguiria trocar, mesmo que tivesse tempo.

Assim que chegou no ponto de ônibus, quase teve um colapso! Haviam umas 30 ou 40 pessoas esperando o ônibus! E quando veio um, ele não conseguiu embarcar, porque já estava praticamente lotado e naquele empurra-empurra não conseguira subir!

Passaram-se mais uns trinta minutos e lá veio outro ônibus. Dessa vez ele não seria gentil, pensou.
Colocou-se na frente das pessoas mais idosas e mulheres e conseguiu embarcar!
Mas o calor ali dentro era insuportável! Só de pé, haviam umas 100 pessoas! Mas ele foi se enfiando entre aquela multidão para conseguir chegar até a porta de desembarque e com os braços para cima para tentar se segurar e ainda carregar sua pasta!

 Naquele aperto total ele viu que não conseguiria ir mais adiante e resolveu ficar por ali mesmo! Nas suas costas estava um homem alto e muito obeso e no seu lado direito outro senhor mais idoso com cara de poucos amigos e na sua frente...Ah não! Pensou ele. Uma mulher muito bonita e como estava muito cheio o coletivo, ele notou que estava encostado demais em suas nádegas bastante avantajadas!
Meu Deus! Preciso sair daqui, se não a mulher vai pensar que estou a assediando!

Ao tentar se locomover naquele espaço tão diminuto, sentiu que quanto mais se movia mais ele pressionava aquele traseiro macio! E não deu outra! De imediato a moça olhou para ele com um semblante feroz e com um esforço descomunal lhe desferiu um tapa no rosto!

Seu tarado! Gritou ela. E logo ele sentiu um soco atrás na sua cabeça! E mais uma cotovelada nas costelas da mesma mulher e um pisão bem naquele calo que tanto doía! Eram tantos tapas e socos e sopapos que ele não sabia nem mesmo quem o estava agredindo! Parem o ônibus! Alguém gritou!
Chamem a polícia! Um tarado no ônibus! A gritaria era geral! Quando ele percebeu, mãos fortes já o retiravam do ônibus numa rapidez gigantesca! Meu Deus! Se eu quisesse descer no meu ponto, levaria uns trinta minutos! Mas com a ajuda dos passageiros enraivecidos desembarcou em um segundo!

Com um olho roxo  e dores por todo o corpo reparou que um carro de polícia já estava o esperando!
Vem cá vagabundo! Gritou o policial. E mais um tapa no rosto! E mais um chute nas canelas de uma senhora que estava em meio a todo aquele alvoroço! Ele tentou se explicar mas não consegui falar devido a um hematoma no lábio superior.Quando viu já estava dentro do camburão da polícia e sendo transportado para a delegacia!

Sentado e algemado na delegacia esperando sua vez de ser interrogado olhou para cima e percebeu que havia um pequeno aparelho de televisão. E qual era a notícia! Ele! Sua imagem aparecia sendo agredido pela multidão enfurecida e a repórter dava a manchete: Preso hoje pela manhã um homem conhecido como o tarado do ônibus que algum tempo vem assediando as passageiras nessa linha que vem para o centro da capital!

Algum tempo? Mas todos os dias vou de carro para o trabalho! Meu Deus! Delegado! Isso não é verdade! Uma dor excruciante veio dos seus lábios inchados.

 Então ele percebeu que apenas pensara tudo aquilo, porque da sua boca não saiu som algum.
O que ele percebeu foi seu celular vibrando no bolso lateral do paletó! Com dificuldade conseguiu pegá-lo e viu que era do escritório! Quando conseguiu com as duas mãos algemadas colocar no ouvido e atender apenas ouviu: Roberto!! Você está demitido!

(Continua..)





Eliézer



sábado, 11 de abril de 2015

Europa - Laboratório Racial!

Resultado de imagem para 7 raças da humanidade

RIO — Muitos imaginam que a Europa é o lar ancestral da população branca, mas um novo estudo revela que a pele clara, assim como outras características, como alta estatura e capacidade de os adultos digerirem leite, chegaram ao continente em tempos relativamente recentes. O trabalho, apresentado na 84ª reunião anual da Associação Americana de Antropologia Física, realizada no fim de março em St. Louis, Missouri, oferece fortes evidências que os europeus modernos não se parecem muito com os de 8 mil anos atrás.

Um time internacional de cientistas analisou o genoma dos restos de 83 indivíduos encontrados em sítios arqueológicos espalhados pela Europa. Os resultados apontam que a população europeia moderna é uma mistura de pelo menos três antigas populações que chegaram à Europa em diferentes migrações nos últimos 8 mil anos. Comparando com dados do Projeto 1000 Genomas, os cientistas conseguiram encontrar quatro genes associados com as mudanças na dieta e a pigmentação da pele que passaram por forte processo de seleção natural.

O estudo confirmou que populações caçadoras e coletoras da Europa não conseguiam digerir os açúcares do leite há 8 mil anos, assim como os primeiros povos agricultores, que vieram do Oriente Próximo há cerca de 7.800 anos. Da mesma forma, pastores Yamnayas, migrantes da região do Mar Negro há 4.800, não possuíam o gene LCT, da lactase. Apenas há 4.300 anos que a tolerância à lactose começou a se espalhar pela Europa.

Sobre a pigmentação, os cientistas encontraram dois genes diferentes relacionados com a coloração da pele, além de um outro, ligado aos olhos azuis e que também pode contribuir para a pele clara e o cabelo louro. Os humanos modernos que migraram da África para a Europa há cerca de 40 mil anos tinham a pele escura, o que é uma vantagem para regiões ensolaradas. E o estudo confirma que há 8.500 anos, povos caçadores e coletores na Espanha, Luxemburgo e Hungria também possuíam a pele escura, pois eles não tinham os genes SLC24A5 e SLC45A2, que levaram à despigmentação e à pele pálida dos europeus atuais.

Mas no extremo norte, onde os baixos níveis de luz favorecem a pele pálida, os pesquisadores encontraram um panorama diferente entre os povos caçadores e coletores: sete corpos do sítio arqueológico de Motala, no sul da Suécia, datados em 7.700 anos, possuíam ambos os genes ligados à pele clara, assim como um terceiro, o HERC2/OCA2, que causa os olhos azuis. Dessa forma, povos caçadores e coletores do Norte da Europa já possuíam a pele pálida, mas os das regiões centrais e sul tinham a pele escura.

Então, os primeiros povos agricultores chegaram à Europa, há 7.800 mil anos, vindos do Oriente Próximo, também carregando os dois genes em questão. Eles se misturaram às populações caçadoras e coletoras e espalharam o gene SLC24A5 pelas regiões Central e Sul da Europa. A outra variante, o SLC45A2, se manteve em níveis baixos de penetração até 5.800 atrás, quando começou a se espalhar pelo continente.

A altura é resultado da interação de diversos genes, mas os pesquisadores descobriram que a seleção natural favoreceu variantes genéticas que favorecem pessoas altas a partir de 8 mil anos atrás, mas com um impulso dado pela migração dos Yamnayas, há 4.800 anos. Dentre as três populações que mais contribuíram para o europeu moderno, eles eram os de maior potencial genético para serem altos.

O estudo não especifica porque esses genes passaram por tamanho processo de seleção, mas existe a teoria que a despigmentação serviu para maximizar a síntese de vitamina D, afirmou a paleoantropóloga Nina Jablonski, da Unversidade do Estado da Pensilvânia. Pessoas que vivem em altas latitudes não recebem radiação UV suficiente para sintetizar a vitamina, então a seleção natural pode ter favorecido duas soluções genéticas para a questão. Evoluir a pele clara para absorver mais radiação e favorecer a tolerância à lactose, para se digerir os açúcares e a vitamina D encontrados no leite.

— O que nós imaginávamos como um entendimento simples sobre o surgimento da pele despigmentada na Europa, é um emocionante trabalho da seleção — disse Nina, em entrevista à revista “Science”. — Esses dados são interessantes porque mostram como se deu a evolução recente.


Fonte: Globo Ciência




quinta-feira, 9 de abril de 2015

Alho,Cebola e Bile de Vaca Combate Superbactérias!



Um tratamento de mil anos de idade, usado na Idade Média para combater infecções nos olhos, pode ser a chave para acabar com as superbactérias resistentes a antibióticos, de acordo com pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha.
Os cientistas recriaram um remédio anglo-saxão do século 10 que continha cebola, alho, vinho e bile de vaca.

O grupo se surpreendeu ao descobrir que este remédio antigo exterminou quase que completamente, em até 90%, o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM).
O remédio foi descrito em um antigo manuscrito anglo-saxão com instruções sobre tratamentos e bálsamos, o Bald's Leechbook, que está na British Library.

Para os olhos
A especialista em cultura anglo-saxônica Christina Lee, da Universidade de Nottingham, traduziu a receita de um "bálsamo para os olhos, feito com alho, cebola ou alho-porro, vinho e bile de vaca".
"Escolhemos esta receita porque contém ingredientes, como o alho, que estão sendo investigados por cientistas do presente por sua potencial eficácia em tratamentos com antibióticos", disse a especialista que teve a ideia de provar a cientificamente o efeito do remédio.

"Algumas palavras eram ambíguas e tivemos que pensar muito para saber a qual ingredientes se referiam", disse Freya Harrison, pesquisadora da Escola de Ciências da Vida da mesma universidade.
"Reconstruímos (a receita) da forma mais fiel que pudemos", acrescentou Harrison.

Receita detalhada
A receita descreve uma forma muito específica de obter o bálsamo, que inclui a utilização de uma vasilha de metal para ferver a mistura em água e deixar descansando durante nove dias.

Os pesquisadores provavam todos os ingredientes frescos separadamente, assim como o remédio em seu conjunto e também uma solução de controle, sem os componentes vegetais.
O remédio resultante da receita medieval exterminou até 90% de bactérias cultivadas em laboratório, tanto em feridas sintéticas como em feridas reais infectadas em ratos.

Harrison afirmou que a equipe esperava que o bálsamos demonstrasse "certa atividade antibiótica".
"Mas ficamos espantados ao ver a eficácia da combinação de ingredientes", afirmou.
Os cientistas diluíram a mistura para testar a dosagem ideal contra uma infecção real em uma pessoa.
Eles concluíram que, quando muito diluído, o remédio não consegue matar o Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (SARM), bactéria que gera infecções na pele e no sangue. Mas, mesmo diluído, o remédio consegue interferir na comunicação celular da bactéria.

Para os pesquisadores esta é uma "conclusão chave", já que as células precisam se comunicar para ativar os genes que permitem que elas causem danos nos tecidos infectados.
Os microbiólogos acreditam que bloquear esta comunicação seria uma forma alternativa de tratar infecções.

As conclusões da equipe de pesquisadores serão apresentadas na Conferência Anual da Sociedade de Microbiologia Geral, em Birmingham.
"Parece que os médicos anglo-saxões puseram em prática algo bem próximo dos métodos científicos modernos com sua ênfase na observação e na experimentação", disse Tom Feilden à BBC.
"O Bald's Leechbook pode conter lições importantes para nossa batalha atual contra a resistência a antibióticos", acrescentou.

A receita do bálsamo para os olhos de Bald
Misturar uma quantidade semelhante de alho com cebola ou alho-poró, picada e esmagada em um pilão durante dois minutos.
Adicionar 25 ml de 'vinho inglês', extraído de um vinhedo histórico perto de Glastonbury, que já existia no século 9, para tentar reproduzir a receita da forma mais fiel.
Dissolver sais biliares bovinos em água destilada e então manter a mistura fria, a quatro graus, durante nove dias.



Fonte:BBC Brasil


terça-feira, 7 de abril de 2015

'Don Juan' chinês se dá mal!

Resultado de imagem para Don Juan chines

Um leve acidente de carro foi o suficiente para acabar com 17 relacionamentos ao mesmo tempo. O chinês identificado como Yuan pela mídia local deu entrada em um hospital na cidade de Changsha, na província de Hunan, após sofrer um pequeno acidente, e horas depois, viu suas 17 namoradas aparecerem para saber sobre seu estado de saúde.

Foi assim que todas elas descobriram que 'dividiam' o mesmo homem por meses – ou até anos, em alguns casos. Os médicos foram contatar os 'parentes' do chinês acidentado, e todas as suas 'namoradas' apareceram no hospital ao mesmo tempo.

Tanto as garotas, quanto os próprios funcionários do hospital, ficaram surpresos quando descobriram a verdade ao chegarem em massa ao local para ver o mesmo homem.
"Eu fiquei muito preocupada quando soube que ele estava no hospital", disse Xiao Li, que saía com Yuan há um ano e meio, ao jornal local Chen Bao. "Mas quando comecei a ver mais e mais meninas lindas chegando aqui para vê-lo, eu não conseguia parar de chorar."

Ela conta que criou um grupo para conversar com as outras 16 mulheres online e descobriu que algumas delas chegaram a ajudá-lo financeiramente, emprestando dinheiro a ele por nove anos.

Wang Fang, que também se relacionava com Yuan, disse que tem um filho com o galanteador chinês. "Eu não o amo mais, mas amo muito meu filho. O que vou fazer agora?". Outra namorada, Xiao Ting, afirmou que achava que Yuan era "o cara certo" para ela e que havia começado a planejar o casamento dos dois.

A história de Yuan ficou famosa na China pelas redes sociais, com milhares de pessoas fazendo comentários sobre a façanha do chinês namorador. Mas nem todos criticaram o homem das 17 namoradas – muitos se disseram admirados com sua capacidade 'multitarefas' para administrar os relacionamentos, e outros comentaram que as mulheres deveriam ter percebido algo estranho na relação com 'Don Juan' chinês.

Apesar da confusão nos relacionamentos, os problemas de Yan só estão começando. A polícia local já começou uma investigação sobre alegações de fraude envolvendo o chinês.
Quem muito quer, tudo perde!


Fonte: BBC Brasil.