O Furacão Irma foi um ciclone tropical que, dentre várias regiões, atingiu o estado da Flórida, nos Estados Unidos, na qualidade de grande furacão.
Foi o furacão mais forte já registado na bacia do Oceano Atlântico fora do Caribe e golfo do México, estando empatado com o furacão do Labor Day como o mais potente ciclone a fazer landfall já registado na bacia atlântica, assim como o mais forte furacão atlântico em termos de ventos máximos sustentados desde o Wilma, em 2005, e o mais intenso em termos de pressão desde o Dean, em 2007, assim como o primeiro de tal intensidade a fazer landfall em qualquer ponto da bacia Atlântica desde o Félix em 2007.
Irma foi também o primeiro furacão de categoria 5 a afectar as Ilhas de Sotavento setentrionais, e o segundo registado a atingir Cuba com tal intensidade, após um furacão registado em 1924. Adicionalmente, Irma fez landfall em Florida Keys com ventos de 215 km/h, e uma pressão de 929 mbar, tornando-o o furacão mais forte a atingir a Flórida em termos de velocidade do vento desde o Charley em 2004, e o mais intenso a atingir aquele estado em termos de pressão atmosférica desde o Andrew em 1992.
Irma foi um típico furacão do tipo Cabo Verde, tendo-se desenvolvido a 30 de Agosto próximo das ilhas de Cabo Verde, a partir de uma onda tropical que partira da costa ocidental africana dois dias antes.[2][3][4] foi o nono ciclone tropical nomeado, o quarto furacão, e o segundo grande furacão da temporada de furacões no Atlântico de 2017.[5][6][7] Devido às condições favoráveis, Irma rapidamente aumentou de intensidade, tornando-se um furacão de categoria 2 na escala de Saffir-Simpson em apenas 24 horas.
Pouco depois tornou-se um furacão de categoria 3, sendo considerado assim um grande furacão. A intensidade flutuou durante os dias seguintes, devido a uma série de ciclos de reposição da parede do olho. A 5 de Setembro, tornou-se um furacão de categoria 5, a maior da escala, atingindo no início do dia seguinte a sua maior intensidade, com ventos de 185 mph (298 km/h) e uma pressão mínima de 0,914 bar (686 mmHg).
Isto coloca-o como o segundo maior furacão do Oceano Atlântico pela velocidade dos ventos, apenas ultrapassado pelo Allen, em 1980, que alcançou velocidades de 190 mph (306 km/h). Irma manteve esses ventos de 295 km/h durante 37 horas, ultrapassando o recorde do Allen, que manteve ventos de 285 km/h durante 18 horas.
Adicionalmente, Irma conseguiu uma das mais longas durações de ventos de categoria 5 jamais registadas. A baixa pressão barométrica faz também com que seja considerado o maior ciclone tropical de 2017 até à data.[9] Após diminuir para a categoria 3 ao passar por Cuba, voltou a subir novamente para categoria 4 à medida que atravessava águas mais quentes entre Cuba e as Florida Keys.
Causou danos catastróficos em Anguilla, Antigua e Barbuda, Bahamas, Ilhas Turcas e Caicos, Ilhas Virgens, Porto Rico, São Bartolomeu e São Martinho enquanto furacão de categoria 5 com ventos de até 295 km/h (183 mph). Irma foi o furacão mais forte a atingir as Ilhas de Sotavento setentrionais, e uma das piores tempestades a atingir a região, juntamente com o furacão Donna em 1960, e o furacão Luis em 1995 e causou dezenas de mortes, sendo quarenta no Caribe e cinquenta na Flórida. A evacuação de turistas e moradores em razão da passagem do Furacão Irma foi a maior da história de Miami.
Formação: 30 de agosto de 2017
Dissipação: 12 de setembro de 2017
Danos: 166,77 mil milhões de dólares
Fatalidades: 40 no Caribe, 50 na Flórida
Áreas afetadas Anguilla, Antigua e Barbuda, Bahamas, Ilhas Turcas e Caicos, Estados Unidos (Flórida, Georgia, Alabama), Ilhas Virgens, Porto Rico, São Bartolomeu e São Martinho, Cuba, Haiti, República Dominicana
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