sábado, 22 de agosto de 2015

Fim do boato!

Thinkstock

A Nasa desmentiu rumores de que um asteroide do tamanho de uma cidade acertaria a Terra entre os dias 15 e 28 de setembro.

Segundo os boatos um "cometa de quatro quilômetros de largura" iria se chocar contra a Terra causando "danos catastróficos" e "eliminando os Estados Unidos da América".
Blogs e posts na web até davam a localização exata do impacto: perto de Porto Rico no meio do mês de setembro.

Mas, a agência espacial americana informou que "não há fundamento científico, nenhum fragmento de prova" para comprovar estes rumores.
A Nasa tem o Programa de Observação de Objetos Próximos da Terra, que procura por asteroide que possam ameaçar a Terra. Os especialistas que trabalham neste programa afirmam que nada "vai acertar a Terra naquelas datas".

"Se houvesse qualquer objeto grande o bastante para fazer este tipo de destruição em setembro, já teríamos visto alguma coisa", disse o caçador de asteroides Paul Chodas.
Na verdade, no próximo século existe uma "chance de menos de 0,01%" de qualquer "asteroide perigoso" destruir a civilização.

Em sua página no Twitter, a Nasa desmentiu o boato: 'Desfazendo os mitos: apesar dos boatos, não há um asteroide ameaçando a Terra'
O Programa de Observação de Objetos Próximos da Terra, da Nasa, tem um outro nome, mais fácil de lembrar: "Guarda Espacial".

Este programa usa telescópios localizados na Terra e no espaço para detectar e rastrear asteroides e cometas que cheguem a uma distância de cerca de 48 milhões de quilômetros do planeta.
Até agora, as únicas coisas em rota de colisão com a Terra são "meteoritos inofensivos" e "asteroides minúsculos" que se incendeiam ao entrar na atmosfera antes que possam causar qualquer tipo de estrago.

Mesmo assim, o trabalho da Guarda Espacial é muito importante, mas a Nasa afirma que a equipe sempre tem a atenção desviada por boatos como este.
"Esta não é a primeira alegação louca, não fundamentada de que um objeto celestial está prestes a se chocar com a Terra e, infelizmente, provavelmente não será a última", afirmou Chodas.





Fonte: BBC



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