sexta-feira, 15 de junho de 2012

Momento Reflexão




E é bem assim mesmo. Nunca nos damos conta de que que é das coisas simples que vem o verdadeiro significado da nossa existência. Todos os dias nos levantamos, fazemos a rotina diária de nossa vida, trabalho, escola, contato com amigos, colegas, familia, mas não nos damos conta de que estamos respirando, nosso coração está batendo, nossa mente está raciocinando, de que podemos caminhar, desfrutar de uma boa refeição, nos divertir...enfim, as coisas corriqueiras que fazemos todos os dias.

Quantos de nós lembramos de agradecer por estarmos vivos, de ter o que comer todos os dias? Ou será 
que quando vemos pessoas fazerem isso, agradecer uma refeição, por exemplo, temos a tendência de criticá-la, ou fazer comentários maldosos? Será que só sabemos reclamar de nossa sorte na vida? Quantas pessoas não tem o sustento diário, não tem saúde, vivem em cima de uma cama definhando a cada dia que passa? Quantas pessoas vivem em lugares onde a violência e a morte é o cardápio do dia? Quantas pessoas hoje vivem em lugares onde água e alimento são artigos de luxo? Portanto, está na hora de refletirmos na nossa existência, independente do credo religioso que tenhamos. Não vamos deixar para quando precisarmos 
do Ser Superior orar, agradecer.

 Nosso mundo está tão repletos de coisas maravilhosas pelas quais agradecer: Um pôr-do-sol que transforma o céu ocidental num resplendor de cores. Um céu noturno, pontilhado de estrelas. Uma floresta cheia de majestosas árvores, penetradas por feixes de luz. Cadeias de montanhas serrilhadas, com seus picos nevados brilhando ao sol. Mares encapelados, agitados pelos ventos. Tais coisas nos animam, nos enchem de assombro. Então por que não agradecer?

Quando a vida se aproxima do fim, não raro é nas coisas pequenas que focalizamos nossa atenção, coisas que amiúde julgávamos corriqueiras: Um sorriso. Um toque de mão. Uma palavra bondosa. Uma pequenina flor. O canto dum pássaro. A tepidez do sol.
Quando refletimos sobre tais coisas grandes que nos assombram, as coisas pequenas que suscitam nossa admiração, as coisas engenhosas que nos fascinam, e as coisas simples tardiamente apreciadas — a quem as atribuímos? Exatamente como podem tais coisas ser explicadas? De onde provêm? Não será do Deus Supremo, que muitos insistem em negar até mesmo sua existência?

Eliézer Lopes


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