Nossos políticos, além de já terem uma imagem bastante negativa de um modo geral aqui dentro do nosso país,um deles se esforçou pra "queimar nosso filme" lá fora. É o que indica o banco de dados do Banco Mundial que lista 150 casos internacionais de corrupção. Entre eles, o deputado e ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf e os banqueiros Daniel Dantas e Edemar Cid Ferreira.Com o nome de "The Grand Corruption Cases Database Project", o documento reúne informações de cerca de 150 casos em que foram comprovadas movimentações bancárias de pelo menos US$ 1 milhão (R$ 2 milhões) relacionados à corrupção e lavagem de dinheiro e de acordo com o projeto, reúne casos de corrupção em grande escala entre 1980 e 2011 "envolvendo o mau uso de pelo menos uma entidade legal ou instrumento jurídico legal para ocultar o beneficiário e dissimular a origem ou destinação dos ativos roubados." O valor envolvido em cada caso, segundo o Banco Mundial, é de pelo menos US$ 1 milhão. Entre os brasileiros presentes no levantamento, a dupla aparição do ex-prefeito da capital paulista e deputado federal, Paulo Maluf chama a atenção. Na primeira vez em que aparece no sistema, ele é acusado pelo procurador-geral de Nova York de movimentar US$ 140 milhões no Banco Safra, entre 1993 e 1996.
No outro processo, ele é acusado de desviar dinheiro de pagamentos fraudulentos para contas em bancos em Nova York e na Ilha de Jersey, no Reino Unido. O assessor de imprensa de Maluf, Adilson Laranjeira, disse que "Paulo Maluf não tem nem nunca teve conta no exterior". (e eu sou o chapeuzinho vermelho). Já banqueiro Daniel Dantas também é citado no banco de dados criado pelo Banco Mundial pelo caso do Grupo Opportunity, em 2008, quando teve US$ 46 milhões bloqueados em contas do Reino Unido. Para justificar, o Opportunity afirma que esse relatório é datado de 2008 e está, portanto desatualizado. O fundador e ex-presidente do Banco Santos, Edemar Cid, Ferreira também aparece na relação. Mas segundo ele, existe um um aviso da própria instituição de que "as constatações, interpretações e conclusões expressas no banco de dados não refletem necessariamente a opinião dos diretores executivos do Banco Mundial ou dos governos que eles representam". Que cara de pau! O caso do "propinoduto", que envolveu o ex-subsecretário de Administração Tributária do Rio Rodrigo Silveirinha Correa e outros três fiscais e quatro auditores da Receita Federal, também é citado. "Meu cliente é acusado de corrupção passiva, mas até hoje não foi identificado nenhum corruptor", afirmou o advogado de Silveirinha, Fernando Fragoso. Segundo ele, o fiscal não tomou conhecimento da citação do seu caso na lista. Esses são os" maus brasileiros" que se valem do poder econômico para surrupiar o nosso dinheiro e se safarem nessa teia de impunidade que encobre nosso pobre país, além de é claro, nos envergonharem no exterior!
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