sexta-feira, 13 de julho de 2012

Violência e Derramamento de Sangue na Síria



E segue a violência indiscriminada na Síria. Tropas leais ao Governo acusam os rebeldes pelos massacres que estão ocorrendo no País, enquanto os rebeldes lançam a culpa nas tropas do Governo. 
Enquanto segue esse jogo de empurra empurra, milhares de civis e crianças inocentes estão sendo dizimadas por esta violência sem precedentes, e o mundo fica apenas observando a morte sangrenta dessas pessoas. A ONU nada faz para frear essa escalada de violência. O governo sírio coibiu os grupos de observadores dos direitos humanos de trabalharem e reportar o que realmente está acontecendo no país e a imprensa também não pode chegar aos territórios onde estão sendo travadas as mais sangrentas batalhas.
As autoridades sírias atribuíram nesta sexta-feira a responsabilidade do massacre em Treimsa, ocorrido na quinta-feira no centro do país, aos "grupos terroristas", assim como aos "meios de comunicação sedentos de sangue", segundo a agência oficial  do Governo SANA.

"Os meios de comunicação sedentos de sangue em cooperação com os grupos terroristas armados cometeram um massacre entre os habitantes da aldeia de Treimsa, na região de Hama, para tentar mobilizar a opinião pública contra a Síria e seu povo e provocar uma intervenção estrangeira na véspera da reunião do Conselho de Segurança" da ONU, afirma a SANA.

Esses meios de comunicação "estavam em pé de guerra em Istambul, Paris, Londres, Bruxelas e Berlim, e em outros locais para esta campanha de incitação contra a Síria e para jogar com o sangue sírio", acrescentou a SANA.

As autoridades sírias criticam regularmente os canais via satélite árabes Al-Jazeera e Al-Arabiya, acusando-os de fazer o jogo de países do Golfo, como Qatar e Arábia Saudita, opostos ao regime de Bashar al-Assad.

As tropas governamentais que bombardearam na quinta-feira a localidade de Treimsa com tanques e helicópteros deixaram mais de 150 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma organização não governamental com sede na Grã-Bretanha.  Os corpos de 47 mulheres e crianças foram encontrados na cidade síria de Homs, onde forças de segurança têm travado batalhas contra rebeldes armados, informaram opositores e ativistas na última segunda-feira. A oposição síria afirma que as mulheres e crianças foram mortas por forças do governo após a retomada de Homs na semana passada. Já o governo da Síria acusou "grupos terroristas" pelo massacre. O governo de Damasco afirmou que a Arábia Saudita e o Catar estão apoiando "gangues de terroristas armados" que operam no país e espalham o terror. O Conselho Nacional da Síria (CNS), que reúne grupos opositores na Turquia, pediu a intervenção militar dos países árabes e ocidentais.

Aparentemente, os mortos eram muçulmanos sunitas, que formam a maioria da população do país (74%) e moravam nos bairros atacados, que também tinham parte da população alaiuta, a minoria religiosa do presidente Bashar Assad e da elite militar que governa o país. Ativistas disseram que algumas mulheres foram estupradas antes de serem mortas e várias crianças foram degoladas. Eles culparam a milícia shabiha do governo pelas atrocidades cometidas. Não interessa de quem é a culpa, o fato é que milhares de civis e crianças estão sendo massacrados  e o Conselho de Segurança da ONU fica atrelado às exigências da Rússia e da China que não querem uma intervenção militar na Síria, já que a própria Rússia está lucrando com esta guerra visto que ela vende armas para o Exército Sírio. Se você acha que a ONU deveria sim intervir nessa guerra civil na Síria, comente esta matéria.

Um comentário:

  1. A violência que ceifa vidas inocentes na SIRIA, á exemplo do resto do mundo; decorre da indiferença humana à evidência contida na seguinte parábola bíblica:
    (AM.) - AMÓS: AMEAÇAS CONTRA DIVERSAS NAÇOES.
    (São 31 letras e 4 sinais que advertem:)
    MÁS AÇÕES NO SER: A TRAÇA COME NAS VIDAS.

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