Pois é. Fato! Amores vem e vão. E isso não é bom ou ruim. É da vida. A questão é que muitas vezes, imaginamos poder aprisionar um amor. Imaginamos – esse será para sempre. Esse é ele! E então, tristeza, dor, sofrimento, toda vez que esse outro, para de pensar o mesmo e se vai. E isso também é da vida. É próprio do amor.
O amor verdadeiro, aquele que não vamos mesmo perder, é aquele que está dentro de cada um de nós e, que traz junto, o lado bom de todas as histórias que nos permitimos viver. Enquanto este estiver acordado, mais probabilidade de os outros amores, ficarem a nosso lado. Mais probabilidades de esse outro – ser mesmo para sempre.
Fácil? Adoro refletir sobre o tema. E toda vez que encontro alguém que sofre por amor, em seu discurso fica claro o quanto se abandonou, o quanto se aprisionou em função da história passado. O quanto deixou de se amar, o quanto distorceu o amar… E isso meu caro, é o gatilho para que qualquer relação fracasse.
Logo, se amores vem e vão, o melhor mesmo é viver a vida a dois com leveza. Viver a vida a dois como uma possibilidade. E a qualquer momento, respirar, levantar a cabeça, resgatar o sonho, os planos, a vida, o amor que trazemos. Depois, bem, depois abrir-se para a relação ou para uma nova história e começar tudo outra vez. E isso, posso lhes afirmar, é o “melhor da festa”. Não há sensação melhor que o primeiro encontro, o primeiro beijo, o primeiro abraço. Bom mesmo é quando entendemos que essa sensação pode ser vivida com nosso atual amor toda vez que assim desejarmos…
Que então possamos levar uma vida mais leve e queimar de amor enquanto este dura. Saber respeitar, quando acaba. Saber renovar quando houver espaço. E como já dizia Vinícius … “Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”
Sandra Maia
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