A juíza Liliane Keyko Hioki, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, determinou que o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) terá de devolver mais de R$ 21 milhões à Prefeitura de São Paulo até o final de outubro. O ex-prefeito perdeu uma ação movida pelo Ministério Público Estadual representada por adversários petistas na época em que comandava a administração municipal.
O valor é referente aos prejuízos causados pelo "escândalo dos precatórios", como ficou conhecido o caso de improbidade administrativa sobre as operações com papéis do Tesouro Municipal. Caso Maluf não devolva a quantia, cujo valor foi atualizado em agosto, deverá pagar juros e multa de 10%.
A representação foi apresentada pelo PT em 1996, no último ano do mandato de Maluf, que começou seu governo à frente da Prefeitura em 1993. Atualmente, o parlamentar integra a coligação de Fernando Haddad, o candidato petista à administração paulistana.
Maluf, via assessoria de imprensa, disse não ter qualquer responsabilidade pelas operações sobre as quais o processo se baseia. Seus assessores disseram em nota que ele "nunca assinou nenhum documento relativo à ação. Isso está ainda em discussão com a Justiça".
E pelo jeito vai ficar por isso mesmo. Maluf deixou de ser prefeito em 1996, já esteve preso, mas ficou por pouco tempo, e mesmo sendo condenado a pagar esse valor de 21 milhões de reais, sabe-se que ele surrupiou muito mais da prefeitura de São Paulo. Talvez ainda se faça alguma coisa, já que está mudando o cenário para os políticos corruptos aqui no Brasil.
Temos como exemplo o julgamento do mensalão e os candidatos a prefeito que tiveram seus votos zerados com a lei da ficha limpa. Pelo menos isso já nos dá uma esperança...
Fonte: O Estadão
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