A gente sempre ouve por aí que dinheiro não compra
felicidade. Não vamos entrar nesse mérito (algum milionário aí para comentar?)
– pelo menos, não hoje. Mas o que ele realmente não compra, e aí a ciência
comprova, são habilidades sociais.
Em um estudo feito nas universidades da Califórnia (EUA) e
de Toronto (Canadá), voluntários mais pobres demonstraram maior capacidade de
“ler” as emoções alheias e de empatia, a habilidade de se colocar no lugar do
outro, do que os ricos. Outras pesquisas feitas pela mesma equipe já tinham
mostrado que quanto menos dinheiro no banco, educação formal e status
profissional o indivíduo tem, mais simpático, prestativo e generoso ele tende a
ser.
Esse “bom mocismo” todo, os pesquisadores explicam, parece
ser uma resposta às ameaças sociais às quais as pessoas de classes econômicas
mais baixas estão sujeitas no dia a dia – passar longos períodos sem emprego,
por exemplo. Mais vulneráveis do que quem tem dinheiro no banco (esses podem
usar seu poder, status e patrimônio para se manterem seguros), os pobres tendem
a recorrer à força das relações interpessoais para sobreviver. É claro que isto não quer dizer que todos que são ricos são pessoas ruins. E você, como se
sente hoje? Eu particularmente, continuo sem dinheiro, mas não vou negar se
ganhasse algum agora na mega sena minha felicidade aumentaria muito mais!
Fonte: Superinteressante
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