É interessante como o homem através da história, tem conseguido evoluir no campo da ciência.
Tudo aquilo que ele sempre sonhou nos tempos primitivos, como voar, ir ao fundo do oceano, chegar até o espaço sideral ele conseguiu. O que os escritores e cientistas profetizaram que aconteceria, aos poucos foi acontecendo.
Conseguimos hoje falar em tempo real com o outro lado do mundo, ver o que acontece em cada continente com imagens instantâneas, até mesmo com dispositivos móveis como os celulares. Isaac Asimov em seus livros falava sobres robôs fazerem parte da sociedade humana, como o computador hoje faz parte de cada faceta da vida humana. Tanto que, segundo seus romances, os robôs tomaram conta do ser humano, por dominá-los.
Ontem publiquei aqui uma reportagem sobre os robôs Nao, de uma empresa francesa que conseguem até mesmo captar as emoções humanas. Seria o começo de tudo aquilo que Isaac Asimov escreveu em " Eu, Robô"? O filme Parque dos Dinossauros, também contava a estória de cientistas que conseguiram recriar os grandes dinossauros do passado, por manipular geneticamente alguns fósseis de mosquitos que haviam sugado o sangue de algumas espécies desses animais gigantes que viveram a muito tempo atrás.
Mera fantasia? Eu diria: Talvez! Digo isso depois de ler uma matéria sobre um polêmico cientista sul - coreano Hwang Woo-souk, que confirmou nesta segunda-feira, 24, que tem um projeto voltado a conseguir a clonagem de uma espécie de mamute extinta há 4.500 anos.
Com este objetivo, a sul-coreana Fundação de Pesquisa Sooam Biotech assinou um acordo com a Universidade Federal Nordeste da Rússia que lhe dá o direito exclusivo de estudar as células de mamute encontradas semanas atrás no noroeste da Sibéria, segundo responsáveis do laboratório.
Os pesquisadores da fundação sul-coreana tentarão clonar o animal, um mamute lanudo, mediante o uso de suas amostras de tecido junto com óvulos de uma elefanta indiana atual.
Após aplicar às células um processo de transferência nuclear, passo habitual nos processos de clonagem, os óvulos serão implantados no útero de uma elefanta, que gerará o mamute durante 22 meses.
"Ao haver recuperado amostras frescas de regiões polares nunca antes exploradas na Sibéria, este será um importante ponto de inflexão rumo à clonagem do mamute extinto", disse o professor Hwang.
Os especialistas consideram que clonar um mamute é possível, já que as células desse animal pré-histórico podem ser encontradas tanto em seu sangue e órgãos internos, como na pele e nos ossos.
O acordo com a universidade russa aconteceu seis meses depois que ambas as partes assinaram um primeiro pacto para que os pesquisadores sul-coreanos pudessem utilizar as amostras tiradas de restos de mamutes achados nas geleiras da República da Iacútia.
O veterinário e investigador Hwang Woo-souk, considerado então um pioneiro no âmbito das células-tronco ao clonar um cachorro em 2005, caiu em desgraça em 2006, quando foi acusado de desviar fundos públicos e falsificar testes científicos para confirmar suas inovadoras teorias sobre clonagem humana.
Essa notícia, mostra que é possível sim recriar esses animais extintos há muito tempo. O interessante é que nos filmes e livros que falam sobre essas ficções científicas, sempre o homem acaba por quase extinguir a raça humana, ou é dominado pela sua própria tecnologia. Não seria isso um aviso para nós? Isso eu deixo para vocês leitores, conjecturarem!
Eli.
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